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entrevista MAISTV

Luciano chama gestão Cícero de ‘antiga’ e pergunta: “Qual é a obra de João”?

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publicado em 09/07/2021 às 11h00
atualizado em 09/07/2021 às 12h17

Seis meses após cumprir o último compromisso como prefeito de João Pessoa, exatamente às 19h do dia 31 de dezembro de 2020, em pleno Réveillon, assinando documentos junto à Caixa Econômica Federal, Luciano Cartaxo (PV) tem uma expressão de quem descansou e já está já pronto para outras missões.

No último semestre, o ex-prefeito deu uma “brecada”, nas palavras dele, e aproveitou o tempo para reflexões, tempo com a família e amigos, especialmente com o advento da nova onda da pandemia de Covid-19. “Eu tinha uma jornada de 17 horas diárias quando prefeito de João Pessoa”, conta.

Vereador, vice-governador, deputado estadual e prefeito duas vezes da maior cidade do Estado exigem jornadas que sugam tempo e energia. Como um homem público concilia as atividades com o papel de marido e pai?

“Isso não é fácil, não é uma coisa simples. O preço mais alto por estar na vida pública é a ausência da rotina da casa, da família. Mas eu nunca abri mão da minha família. Em determinado momento, a gente faz a reflexão do custo benefício”, relatou Cartaxo.

Essas revelações e outras percepções estão na entrevista que o presidente estadual do Partido Verde concedeu ao jornalista Heron Cid, nos estúdios da MaisTV, do Portal MaisPB, da Rede Mais Conteúdo.

Mas, a conversa, como era de se esperar, não ficou restrita ao período de hibernação. Animal político, Luciano está na pista e com discurso afiado e crítico. Na entrevista, mirou o seu sucessor, Cícero Lucena, piloto de uma gestão que considera “atrasada e antiga, com visão da década de 90” e atirou no governador João Azevêdo: “Qual é a grande obra deste Governo?”, questionou.

Cartaxo, todavia, também precisou responder perguntas vitais. Por que o seu modelo de gestão não passou pelo crivo popular com a sua escolhida candidata, Edilma Freire?

Se fez um governo exemplar exitoso, como ele próprio descreve, porque não elegeu uma bancada e não tem um grupo para chamar de seu na defesa do seu legado administrativo?

Na eleição de 2022, vai dialogar e compor com o ex-governador Ricardo Coutinho, seu principal opositor nos oito anos de gestão?

As respostas estão nesta entrevista. O que pensa Luciano Cartaxo em 36 minutos. Dê o play:

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