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SÉRIE DE ENTREVISTAS REDEMAIS

Wallber quer enfrentar Cícero, candidato de João, no 2º turno

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publicado em 23/10/2020 às 11h58
atualizado em 23/10/2020 às 16h19

O candidato a prefeito de João Pessoa, Wallber Virgolino (Patriota), afirmou que, na possibilidade de ser eleito, quer ter o governador João Azevêdo (Cidadania) como parceiro administrativo, apesar das criticas ao governo estadual.

Sexto entrevistado da série de sabatinas que o Portal MaisPB e o programa Hora H fazem com os candidatos a Prefeitura da Capital, Virgolino disse que “é obrigação” do gestor estadual manter parcerias que tragam benefícios para os pessoenses e paraibanos.

“Critico porque merece crítica e espero manter uma relação harmoniosa do prefeito de João Pessoa com o governador do Estado. Ele é obrigado a ser parceiro, nos atender, dividir as responsabilidades e as pautas municipais que também se confundem com pautas estaduais”, destacou.

Entretanto, Virgolino disse que não quer ter ligação política com o chefe do Poder Executivo estadual e chegou a afirmar que preferia ir a um segundo turno com Cícero Lucena (PP) por ser apoiado pelo governador “eleito nas hostes socialistas”.

“Eu quero Cícero Lucena, porque é candidato do governador. Tem que matar o mal pela raiz a tirar esse governo nefasto do poder”, alfinetou.

Ainda durante a entrevista Wallber Virgolino prometeu implantar duas reformas na Prefeitura: uma administrativa e outra fiscal.

“A gente vê candidatos prometendo mudar João Pessoa apertando um botão e quem é e foi gestor sabe que isso não acontece de um dia para outro. Toda medida exige uma fonte de receita e João Pessoa não é um mar de rosas financeiro. Para que a gente faça a máquina andar é preciso promover reformas. Assim foi no Governo Federal, assim será no governo municipal”, pontuou.

Na escolha de nomes para compor um secretariado, ele disse que vai buscar técnicos para ocupar as pastas municipais e não políticos.

“Estamos caminhando só para justamente ter autonomia e independência de nomear técnicos para as pastas e colocar as pessoas certas nos lugares certos. Mas nada impende que os técnicos sejam políticos também. Se forem competentes não tem bronca nenhuma”, destacou.

Wallber também falou da conturbada relação com o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) e fez revelações do que supõe ter sido o motivo de sua demissão quando participou do governo do socialista.

Confira a entrevista:

MaisPB

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