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MPF cobra redução de óleo nas praias da PB

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publicado em 15/10/2019 às 15h04
atualizado em 15/10/2019 às 16h52
Adema/Governo de Sergipe

O Ministério Público Federal (MPF) expediu, nesta terça-feira (15), ofício ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para que informe, em dez dias, quais medidas estão sendo adotadas pela autarquia na Paraíba para minimizar/mitigar os danos ambientais provocados pelo vazamento de petróleo cru no litoral paraibano.

Desde o início do mês de setembro, manchas de óleo têm aparecido nas praias do Nordeste. Até hoje, mais de 120 praias da região foram atingidas, inclusive Coqueirinho, Bessa, Manaíra, entre outras, na Paraíba.

Há procedimento instaurado pelo MPF em João Pessoa para apurar a origem, o impacto e a responsabilidade da poluição decorrente do óleo detectado na orla paraibana, que vem diminuindo nos últimos dias.

Relembre

A mancha de óleo que atingiu o litoral do Nordeste chegou a 16 localidades da Paraíba, de acordo com o balanço mais recente divulgado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que monitora a situação desde o dia 2 de setembro. A mancha chegou a quase todos os estados do Nordeste, com exceção da Bahia. Ao todo, 105 localidades de 48 municípios foram atingidas.

Até agora, já há registro da mancha nas cidades de Pitimbu (Praia Bela), Conde (Tambaba, Praia do Amor, Praia de Gramame, Praia de Jacumã), João Pessoa (Tambaú, Cabo Branco), Cabedelo (Intermares, Praia do Poço, Praia de Camboinha, Praia Formosa), Mataraca (Barra do rio Camaratuba) e Rio Tinto (Barra do Mamanguape, Campina, Lagoa de Praia, Oiteiro).

Não afetou turismo

A presidente da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), Ruth Avelino, garantiu ao Portal MaisPB que o setor não tem sido prejudicado economicamente por causa das manchas de óleo que atingem a Paraíba e outras praias do Nordeste.

Ela afirmou que tem entrado em contato com empresas e operadoras no turismo, de dentro e fora do Estado, e não tem recebido informações negativas por causa do dano ambiental que tem causado preocupações aos governos nordestinos.

“Estamos fazendo esse trabalho diário, conversando com operadoras, agências de viagem e mostrando que não tem nenhum problema na Paraíba”, explicou.

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