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Deputado pede adesão de escolas militares

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publicado em 09/10/2019 às 15h36
atualizado em 09/10/2019 às 12h37

Com a recusa do governador João Azevedo (PSB) de aderir ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, o deputado estadual Eduardo Carneiro (PRTB) encaminhou ofício à Prefeitura Municipal de João Pessoa solicitando que a gestão faça adesão à iniciativa do Governo Federal. “Entendemos que esse modelo de escola tem grandes ganhos pedagógicos, além de contribuir com a formação de princípios importantes, e reduzir em 75% o índice de evasão escolar”, destacou o parlamentar.

No programa, estão previstas a implementação de 216 colégios até 2023 – 54 por ano, a começar por 2020. A escola cívico-militar é um modelo desenvolvido para promover a melhoria na qualidade da educação básica do país. Para isso, será construído um ambiente de parcerias e de maior vínculo entre gestores, professores, militares, estudantes e até mesmo pais e responsáveis.

Segundo o Ministério da Educação, o modelo será levado, preferencialmente, para regiões que apresentam situações de vulnerabilidade social e baixos Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Entre as premissas dos programas estão a contribuição para a melhoria do ambiente dos profissionais de educação e para a redução dos índices de violência, da evasão, da repetência e do abandono escolar.

De acordo com o parlamentar, esse modelo de educação se constitui em mais uma alternativa para os pais que desejarem colocar os seus filhos em uma escola cívico-militar. Ele disse que espera que o Governo Federal, com toda a sensibilidade que tem com o Nordeste, aceite o pedido da gestão municipal, uma vez que o Executivo Estadual se recusou a aderir ao programa.

Pesquisa – Uma pesquisa realizada pelo Instituto Checon em todos os estados e no Distrito Federal revelou que 85% dos entrevistados gostariam de matricular seus filhos em escolas cívico-militares. O levantamento aponta ainda que a média da avaliação geral das escolas cívico-militares é de 8,3, numa escala de zero a 10.

Foram analisados aspectos como segurança (nota 8,1), ensino (nota 7,8), disciplina dos alunos (nota 8,1), respeito ao professor (nota 8,3), preparo dos alunos para a vida (nota 8,1) e atenção e valores humanos e cívicos (nota 8,0). Foram entrevistadas 2.062 pessoas entre os dias 8 e 15 de agosto de 2019. A margem de erro é de 2,3 pontos percentuais para mais ou para menos.

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