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Lava Jato

Em JP, ministro evita comentar vazamento

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publicado em 10/06/2019 às 07h48
atualizado em 10/06/2019 às 08h24
Presidente Jair Bolsonaro e o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio

Em João Pessoa para o seminário itinerante do programa Investe Turismo, o ministro Marcelo Álvaro Antônio evitou comentar a reportagem do site “The Intercept Brasil”, que publicou nesse domingo (9) mensagens vazadas que mostram que o ex-juiz federal e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, combinava com o procurador da República Deltan Dallagnol, as atuações da Operação Lava Jato.

“Não tive acesso. Não consegui ver ainda qual foi o teor [da conversa]. Vou preferir não opinar sobre Sérgio Moro”, limitou-se quando questionado sobre o assunto em entrevista à rádio Jovem Pan.

Segundo a reportagem do site “The Intercept Brasil”, Moro sugeriu, ao longo de dois anos, que o procurador trocasse a ordem de fases da Lava Jato, para não ficar “muito tempo sem operação”, deu conselhos e pistas informais de investigação e antecipou uma decisão que ele ainda não havia tornado pública. As mensagens também mostram que Moro criticou e sugeriu recursos ao Ministério Público.

A Constituição de 1988 determina que não haja vínculos entre o juiz e as partes em um processo judicial. Para que haja isenção, o juiz e a parte acusadora –neste caso, o Ministério Público– não devem trocar informações nem atuar fora de audiências.

MaisPB

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