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Venda de cigarro eletrônico é retrocesso, vê especialista

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publicado em 01/06/2019 às 15h26
(Foto: Ministério da Saúde)

Os efeitos positivos no Brasil do combate ao tabagismo podem se perder, em parte, caso os cigarros eletrônicos tenham a venda liberada no país. A coordenadora do Comitê de Controle do Tabagismo da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Jaqueline Scholz, disse que é preciso manter a proibição, porque os impactos desse produto são maiores do que os dos cigarros convencionais. Para a médica, seria um grande retrocesso a abertura do mercado a esses produtos.

“Toda essa política antitabaco, de prevenção e de cessação poderia ser perdida, na medida em que você vem com outros produtos que ainda não estão queimados porque não existe trabalho do ponto de vista de saúde pública mostrando o impacto do real dano que isso vai provocar”, disse em entrevista à Agência Brasil.

De acordo com a médica, o Juul, que é tipo de cigarro aquecido no formato de um pen drive, vendido nos Estados Unidos, além de causar mais dependência, libera uma quantidade maior de nicotina. Segundo a coordenadora, lá, a FDA [Food and Drug Administration], agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos está preocupada com os jovens que são a maioria dos consumidores desse produto.

Agência Brasil

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