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"90% normal"

HU busca solução para escala de médicos

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publicado em 29/03/2019 às 10h38
atualizado em 29/03/2019 às 11h06

O Gerente de Ensino e Pesquisa do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), Ângelo Brito, afirmou nesta sexta-feira (29) que houve um “mal-entendido” por parte do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) ao denunciar que a escala da unidade hospitalar contaria apenas com uma médica pediatra no plantão deste final de semana.

Em entrevista ao Portal MaisPB, Ângelo enfatizou que “90% da escala do HU está normal, tanto durante a semana quanto no fim de semana”.

No setor de neonatologia do hospital, que é o ramo da pediatria que cuida dos recém nascidos até os seus primeiros 28 dias de vida, a equipe é composta apenas por mulheres, e as profissionais trabalham em duplas. O gerente explicou que, por coincidência, cerca de seis médicas pediatras deram a luz no final de 2018, e consequentemente, entraram em licença maternidade.

Com isso, a equipe está reduzida, e em “casos excepcionais”, como categorizou Ângelo, acontece de uma dupla de plantão estar desfalcada de uma profissional, por exemplo, por conta de um atestado médico.

Ele ressalta ainda que o HULW está fazendo de tudo para que esses casos excepcionais não se repitam. Medidas que vão desde o aumento da carga horária do plantão, que é permitido por Lei, até a solicitação de novos profissionais por parte da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, a Ebserh, estão sendo tomadas.

O Hospital Universitário Lauro Wanderley já esclareceu a situação ao CRM-PB, e juntos, estão em contato direto com a sede da Ebserh, em Brasília, para a normalização do corpo médico até o término das licenças maternidade das profissionais do HU.

Ângelo explicou o mal-entendido que gerou a informação da falta de profissionais no HU neste final de semana. A denúncia do CRM-PB se originou quando uma médica pediatra descobriu que em seu plantão, que acontecerá em outro final de semana, sua companheira não estaria presente, e por isso, entrou em contato com o Conselho para explicar a situação e exigir providências.

Bruno Marinho – MaisPB

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