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decreto na Igreja

Vigário geral admite ‘situação vexatória’

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publicado em 08/02/2019 às 13h16
atualizado em 08/02/2019 às 13h03

O vigário geral da Arquidiocese da Paraíba, padre Luiz de Souza, afirmou, nesta sexta-feira (08), que o decreto assinado pelo arcebispo Dom Delson apenas formalizou aquilo que já era uma orientação dada aos padres da instituição.

De acordo com o vigário, já era um entendimento comum que padres não devem ficar sozinhos com crianças e adolescentes, muito menos realizar abusos sexuais contra os menores de idade.

O padre também comentou os escândalos envolvendo a igreja na Paraíba. “Lidamos com a vulnerabilidade humana. Assim como em qualquer outro espaço, lidamos com o melhor e o pior de cada um”, analisou em entrevista ao programa Arapuan Verdade.

Para o vigário, os casos de abusos sexuais contra crianças e adolescentes não devem definir ou ‘rotular’ a Igreja católica, que tem papel importante na sociedade. “É doloroso ver o nome da igreja envolvido em assuntos dessa natureza, mas não podemos esquecer que a igreja sempre foi uma instituição envolvida com agenda positiva”.

Apesar de reconhecer a gravidade dos casos divulgados e considerar a situação ‘vexatória’, o padre Luiz argumenta que esse tipo de ação não representa a totalidade dos membros, nem a expressão da instituição na sociedade.

“A igreja sempre esteve ao lado dos pequenos, dos pobres, das grandes iniciativas sociais”, analisou.

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