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LAR DO GAROTO

Direitos Humanos da AL alertou Governo

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publicado em 04/06/2017 às 08h57
atualizado em 04/06/2017 às 08h29
Deputado estadual Frei Anastácio, do PT

A Comissão de Direitos Humanos na Assembleia Legislativa da Paraíba deve se reunir, nesta segunda-feira (7), para se posicionar sobre o motim que deixou sete mortos no Lar do Garoto, em Lagoa Seca, agreste paraibano.

“As comissões de direitos humanos têm que se posicionar diante dessa situação. Quero me solidarizar com as famílias e os menores e vamos ver o que é possível fazer”, afirmou o presidente da Comissão, deputado Frei Anastácio.

Frei Anastácio disse que já tinha conhecimento da superlotação na instituição e chegou a alertar o Governo do Estado do problema. Ele fez duas visitas ao local e elaborou um relatório entregue ex-presidente da Fundação de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente (Fundac) e hoje vereadora, Sandra Marrocos.

“Foi feito um relatório e encaminhamos a Sandra Marrocos diante da situação. Mas não obtive nenhuma resposta”, afirmou.

De acordo com Frei Anastácio, quando ele visitou o Lar do Garoto, detectou que a situação lá era de “penúria” por causa do excesso de internos.

“Lá só tem condições para 50 adolescentes, mas no que tenho sido informado há 212 internos. Isso é uma superlotação”, explicou.

Anastácio defende uma reunião emergencial entre as comissões de direitos humanos da Assembleia, Ministério Público Federal e Estadual, Ordem dos Advogados do Brasil e o governo para achar uma solução.

Roberto Targino – MaisPB

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