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Minha cassação na Câmara fortalece tese de golpe contra Dilma, diz Cunha

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publicado em 12/09/2016 às 11h37
Futuro de Eduardo Cunha será decidido na sessão desta segunda-feira

Ex-presidente da Câmara que detonou o  processo de impeachment de Dilma Rousseff e réu no petrolão, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) diz que, se os colegas de plenário cassarem seu mandato nesta segunda-feira (12), estarão fortalecendo o discurso de que a queda da petista foi “um golpe”.

“Os defensores do PT querem a minha cabeça para ter o troféu. O discurso do golpe precisa da minha cassação. Isso é o que vai turbinar o PT para 2018”, afirma.

Cunha falou com a Folha na sexta (9), a última entrevista antes da definição de seu futuro político. Na conversa, pede que deixem seu destino nas mãos do Supremo Tribunal Federal e reafirma que os deputados precisam “julgar sabendo que amanhã serão julgados”.

Não quis dizer como anda a relação com Michel Temer, mas fez análises pessimistas sobre o futuro do presidente. Diz que ele se tornou refém do PSDB e que poderá ser dragado pela mesma crise de representatividade que pôs fim ao mandato de Dilma. Conta que vai escrever um livro sobre o impeachment e, mais uma vez, rejeita discutir uma delação.

Uol

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