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CONSELHO DE ÉTICA

Deputados paraibanos tentam salvar Cunha

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publicado em 01/12/2015 às 20h11
atualizado em 02/12/2015 às 05h39

Os deputados paraibanos Manoel Júnior (PMDB) e Wellington Roberto (PR), defenderam, nesta segunda-feira (1), no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, penas brandas para o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que sofre processo por quebra de decoro parlamentar devido contas no exterior.  Hoje foi iniciada a análise do parecer do relator Fausto Pinato,  favorável à abertura para destituir o peemedebista do cargo, mas uma  outra reunião acontecerá,  nesta quarta-feira (2), a partir das 14h.

Durante as discussões,  o deputado Wellington Roberto apresentou um voto em separado do  parecer propondo a admissibilidade do processo e que o presidente da Casa seja penalizado com censura pública, uma pena mais branda. A proposta foi defendida por Manoel Júnior.

Wellington Roberto considerou que as condutas de Cunha não causaram dano à Câmara Federal.

“Não vamos prejulgar.  Cassar para dar satisfação à sociedade.  Há uma tendência para  julgamentos sumários antes que todas as informações estejam esclarecidas”, afirmou Wellington Roberto.

Já Manoel Júnior disse que Eduardo Cunha não mentiu à CPI da Petrobrás ao dizer que não tinha contas no exterior. Para ele, o Ministério Público não conseguiu provar se os recursos do truste do qual Cunha é sócio são ilícitos ou não.

Confira áudio da fala de Manoel Júnior

O relator Fausto  Pinato  defendeu a continuidade do processo e disse que, se no final se chegar à conclusão de que Eduardo Cunha é inocente, ele deve ser absolvido. “Não podemos fazer prejulgamentos, temos que ter cautela”, afirmou.

Roberto Targino – MaisPB

 

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