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Benjamin destaca queda em pagamentos do 13º salário

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publicado em 13/11/2015 às 10h24
atualizado em 13/11/2015 às 07h30
Deputado federal Benjamin Maranhão

O deputado federal, Benjamin Maranhão (SD), lamentou nesta quinta-feira (12), durante pronunciamento da Câmara dos Deputados, que pela primeira vez em oito anos, o número de trabalhadores com carteira assinada que vai receber o 13º salário será menor no País. A queda, segundo estudo do Dieese, será de 1,9%. O parlamentar disse que na Paraíba houve um pequeno aumento, mas aposentados e pensionistas somam metade dos que receberão o abono.

De acordo com Benjamin, que é presidente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP), na Paraíba o número de pessoas que receberão o 13º salário será 1,53% maior se comparado com o ano passado. Ele destacou que o valor médio do décimo no Estado ainda é baixo em relação à média nacional. A média paraibana corresponde a R$ 1.279,09, a terceira menor do Brasil. “Um dado preocupante é que metade dos que vão receber o abono na Paraíba são aposentados e pensionistas e isso demonstra que não existe crescimento algum”, observou.

Com base no estudo do Dieese, o parlamentar disse que este ano são 50.829.749 os assalariados, incluindo trabalhadores domésticos, que vão receber o benefício, no valor total de R$ 119,9 bilhões. No ano passado, o total de empregados com carteira que recebeu o salário extra chegou a 49,85 milhões. “São 84,4 milhões de brasileiros, incluindo trabalhadores do mercado formal e aposentados e pensionistas, que devem receber o 13º salário neste ano. O número é 0,3% inferior ao calculado no ano passado”, destacou Benjamin.

O estudo mostra ainda a redução no estoque de empregos formal e um aumento de 900 mil pessoas que passarão a receber o benefício, porque requisitaram sua aposentadoria ou pensão pelo INSS. No ano passado, 32,72 milhões de aposentados e pensionistas eram beneficiários do 13º. Neste ano, a estimativa é que cheguem a 33,62 milhões.

Benjamin disse ainda que não se pode apenas incluir mais e mais pessoas em programas sociais, que são importantes segundo ele, mas não devem se transformar em meio de vida. “As pessoas precisam de emprego, precisam ter uma renda que venha do seu trabalho e o Governo tem que fazer a sua parte dando condições para que isso ocorra. O povo brasileiro não quer migalhas ou auxílios, quer emprego e renda para tirar o sustento da sua família”, afirmou.

MaisPB com Assessoria

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