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10 jingles tão grudentos que a gente ama odiar, ou odeia amar

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publicado em 07/10/2015 às 16h17

Há quem acredite que um jingle é bem-sucedido quando cai na boca do povo. Bem naquela linha falem bem ou falem mal, mas falem de mim, a reportagem  selecionou dez jingles que caíram na boca do povo e passaram à história pelo discutível mérito de serem irritantes.

“Vem pro lado NET da vida” (NET)
Aquele assobio irritante deixa muita gente de mau humor. Lançada em abril, a campanha – onipresente na TV – é um dos maiores grudes da propaganda brasileira do ano.

A campanha
Reprodução/Youtube

A campanha “Vem pro lado Net” é onipresente na TV e em assobios causando irritação em muita gente

“Quem disse que não dá? Na Fininvest dá” (Fininvest)
Convencer as pessoas de que há crédito fácil esperando por elas pode ser mais difícil do que muitos creem e a Fininvest apostou no jingle para complementar o slogan “Não arrisca, não inventa, vai logo na Fininvest”.

A Fininvest seduzia quem quer que estivesse em busca de crédito com o jingle
Reprodução

A Fininvest seduzia quem quer que estivesse em busca de crédito com o jingle “Quem disse que não dá, na Fininvest dá”

“Poupança Bamerindus”  (Bamerindus)
O bordão “o tempo passa, o tempo voa, e a poupança Bamerindus continua numa boa” alcançou tanto sucesso que sobreviveu ao próprio fim do Bamerindus, vendido na década de 90 para o Grupo HSBC. O jingle ganhou versões, mas a letra sempre foi mantida.

“Pôneis malditos” (Nissan)
A campanha que tinha como mote destacar a potência da picape da montadora, enervou muita gente com sua melosa “Pôneis malditos/pôneis malditos venham com a gente atolar…”. Foi, para o bem ou para o mal, o jingle mais lembrado de 2011.

A Nissan usou pôneis para falar de potência de motor e acabou responsável por um dos jingles mais chatos da propaganda brasileira
Reprodução/Youtube

A Nissan usou pôneis para falar de potência de motor e acabou responsável por um dos jingles mais chatos da propaganda brasileira

“Vem pra Caixa você também” (Caixa Econômica)
O jingle clássico dos anos 80 virou case para aulas de português pelo uso incorreto da locução “vem”. Mais recentemente, a Caixa voltou a usar o jingle de uma forma atualizada em campanhas no início da década.

Com Camila Pitanga e a versão instrumental de
Reprodução/Youtube

Com Camila Pitanga e a versão instrumental de “Vem pra Caixa você também” jingle icônico dos anos 70 foi resgatado nos anos 2000

“Dolly, Guaraná, Dolly” (Guaraná Dolly)
Um dos jingles mais longevos e conhecidos da propaganda brasileira ganha versões especiais em datas como Natal, Dia das Mães e Dia das Crianças.

“Pipoca com guaraná” (Guaraná Antarctica)
“Pipoca com sal, que sede que dá/ Eu quero ver pipoca pular/Sou louca por pipoca e guaraná”. A campanha que oferecia uma combinação de sabores com o Guaraná de Antarctica – posteriormente viria uma versão com sanduíche – virou febre no início dos anos 90.

A Antarctica causou frisson ao comparar sabores como pipoca e Pizza com seu Guaraná, mas chegou um momento que cansou
Reprodução/Youtube

A Antarctica causou frisson ao comparar sabores como pipoca e Pizza com seu Guaraná, mas chegou um momento que cansou

“Abre uma conta no Itaú – Vem, Vem” (Itaú)
“Então vem, vem. Abra uma conta no Itaú. Vem, vem. Ser uma estrela no Itaú”. Lançada em meados de 2010, foi uma das ações mais comentadas da empresa na década e o jingle gerou imitações.

Em 2010, o Itaú lançou uma campanha que abusava do melô com o jingle
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Em 2010, o Itaú lançou uma campanha que abusava do melô com o jingle ““Então vem, vem. Abra uma conta no Itaú”. Irritou muita gente.

“O que você faz pra ser feliz?” (Pão de Açúcar)
Parte de uma ação chamada “Manifesto pela Felicidade”, a empresa lançou em 2013 uma série de comerciais e foi uma das primeiras a emplacar na era das hashtags com #praserfeliz. Cantado por Clarice Falcão, o jingle agradou a alguns, mas irritou muita gente.

O bocão da Gelatina Royal (Royal)
“Abre a boquinha. Abre o bocão”. Poucas campanhas foram tão bem sucedidas como o Bocão da Royal, no início da década de 90. Mas para quem não fosse criança, o personagem pedindo para abrir o bocão irritava um bocado.

IG

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