João Pessoa, 21 de maio de 2015 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora
em nota

Sindicato contesta ‘lavagem de dinheiro’ em restaurantes de JP

Comentários: 0
publicado em 21/05/2015 às 10h02
atualizado em 21/05/2015 às 07h42

O Sindicato dos Hoteis, Restaurante, Bares e Similares de João Pessoa (SHRBS-JP), emitiu carta aberto, nesta quinta-feira (21), contestando declaração do advogado e doutor em Direito Penal, Rômulo Palitot, de que restaurantes, postos de combustíveis e setor imobiliário dominam a prática ilícita de lavagem de dinheiro na Paraíba. As declarações do advogado foram feitas durante palestra na I Jornada Jurídico-administrativa do Unipê.

Segundo a nota, a declaração do advogado é um equívoco e, desassistida de qualquer comprovação ou do mínimo indício, não ultrapassa o campo da falácia, nem expressa a verdade. “Não há registros de “agentes delinquentes” como referido na imprensa, entre os muitos empresários e empreendedores do ramo da alimentação nesta Capital. Ao contrário do que afirma o advogado e a despeito da sua opinião, se prestam os restaurantes desta cidade a gerar renda, empregos e recolher tributos, além de tantas outras obrigações e ações sociais, mas não para “lavagem de dinheiro”, diz a nota.

Confina a nota na íntegra abaixo: 

Nota

João Pessoa, 21 de maio de 2015.

O Sindicato dos Hoteis, Restaurante, Bares e Similares de João Pessoa – SHRBS/JP, vem, por intermédio da presente carta aberta, esclarecer a sociedade paraibana acerca dos equívocos contidos nas lamentáveis colocações do Dr. Rômulo Palitot, veiculadas na imprensa, quando afirma que restaurantes, postos de gasolina e o setor imobiliário dominam a lavagem de dinheiro na Paraíba.

Inicialmente, cumpre-nos esclarecer que não há registros de “agentes delinquentes” como referido na imprensa, entre os muitos empresários e empreendedores do ramo da alimentação nesta Capital.

Ao contrário do que afirma o advogado e a despeito da sua opinião, se prestam os restaurantes desta cidade a gerar renda, empregos e recolher tributos, além de tantas outras obrigações e ações sociais, mas não para “lavagem de dinheiro”.

Tal afirmação, desassistida de qualquer comprovação ou do mínimo indício,   não ultrapassa o campo da falácia ou, sob nenhum prisma, exterioriza uma verdade.

É lamentável a conduta do palestrante, que lança dúvidas sobre a idoneidade de empresários e coloca homens e mulheres de bem em uma vala comum.

Por fim, na contramão da manifestação do causídico, certamente fruto do seu desconhecimento, registramos nossa homenagem e reconhecimento ao abissal esforço daqueles que acordam antes do sol para fazer compras nas feiras agrícolas e nos mercados de peixe e, não raras vezes, vão dormir depois do último cliente.

GRACO TERCEIRO NETO PARENTE MIRANDA

Av. Juvenal Mario da Silva, n˚ 673, Sala 02, Manaíra, João Pessoa – PB, 58038-511

(83) 3241-1472 – [email protected]

Leia Também