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Gilson Lira é Master Coach e Trainer em PNL com certificações pela Sociedade Brasileira de Coaching (SBC), Sociedade Euroamericana de Coaching (SEAC) e Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPNL). Bacharel em Comunicação Social e pós-graduado em Marketing e Gestão de Pessoas. Coautor dos livros “PNL para Professores”, “Segredos do Sucesso – Histórias de Executivos da Alta Gestão”, “Coaching para Gestão de Pessoas” “Empreendedorismo” e “Bíblia do Coaching”. Atualmente ocupa o cargo de diretor de mercados internacionais da Embratur. [email protected]

O desafio de ser Mãe

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publicado em 10/05/2015 às 11h07

O mês de maio – tradicionalmente dedicado a Maria, as noivas e as mães – é tido, para um incrível número de mulheres, como um período mais que especial.

Para dona Alzira, a minha amadíssima mãe, maio é, sim, um mês memorável. E por quê? Porque é exatamente nele em que acontecem as famosas ‘novenas do mês de Maria’. Minha mãe, a propósito, se orgulha de nunca haver perdido uma única celebração desse marcante mês. Sua profunda fé, somada a uma grande devoção à Virgem Maria, chegou a tal ponto que, mesmo estando com a uma enorme barriga (por conta dos oito meses de gravidez em que se encontrava – justamente de mim), não deixou de acompanhar nenhuma novena noturna que era realizada na vizinhança de onde morava. Detalhe: enquanto assistia à última delas, mais precisamente no último dia do mês de maio, dona Alzira começou a sentir fortes contrações. Meu pai, que sempre foi de agir rápido, colocou-a no carro e logo seguiu para o hospital. Para nossa felicidade, a maternidade ficava a apenas algumas ruas da Catedral em que eles estavam. Pois bem, no início daquela madrugada, entre o último dia de maio e o primeiro dia de junho, sobre as graças da Santíssima Maria, eu chegava ao mundo.

Curiosamente, para um expressivo número de mulheres ter a alegria de vivenciar esse belo ato de conceber – de dar à luz, é, na verdade, um tanto desafiador. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a infertilidade atinge de 8% a 15% dos casais. E o que isso significa? Isso significa que, entre 60 a 80 milhões de pessoas em todo o mundo tem alguma dificuldade para gerar um filho, em algum momento de sua idade fértil. Um número altíssimo, não?

Quem conhece esse tipo de situação mais de perto sabe que o ‘pesadelo’ da infertilidade acaba provocando, entre os casais, níveis de estresse e de ansiedade fora do comum. Claro, para as mulheres esse nível de ansiedade torna-se ainda mais excessivo. Até porque, além de se sentirem angustiadas e frustradas com essa desgastante situação, muitas precisam encontrar forças para suportar as duras cobranças por parte do seu companheiro.

A boa notícia é que, graças aos avanços e à evolução da medicina reprodutiva, hoje em dia tem sido um pouco mais fácil para os casais tidos como ‘inférteis’ vir a, finalmente, vivenciar a mágica experiência de gerar uma vida. Há de se frisar, claro, que nem sempre é uma tarefa das mais simples vir a encontrar, nesse doloroso e desafiador processo, um engajado e dedicado profissional.

Registro, no entanto, que o Nordeste tem, ao longo dos anos, se destacado – e em muito, também – na área da medicina reprodutiva. Peguemos, por exemplo, a capital pernambucana, Recife. Nela, uma das mais conceituadas e experientes especialistas na atualidade, Dra. Madalena Caldas, vem, há mais de uma década, contribuindo para que um maior número de mulheres possa, enfim, vivenciar essa milagrosa experiência de conceber uma vida. Acredito que isso se dê não só por conta de ela ser uma especialista fenomenal, e ter em torno de si uma equipe dedicadíssima. Mas, também, porque Madalena é aquilo a que podemos chamar de um ser humano diferenciado. E o que a diferencia tanto? Penso que é o seu estilo simples somado ao seu agigantado desejo em servir ao próximo.

Dito isto, vejo essa como uma ocasião mais que especial para, através da estimada Madalena Caldas, felicitar a todas as mães do Brasil pela passagem desse belo e memorável dia.

Claro, não devo encerrar minhas palavras sem antes mencionar algo que considero extremamente importante. Sempre compreendi que o ofício de ser mãe não é um privilégio unicamente exclusivo àquela que concebeu ou que deu à luz. Mas igualmente a todas aquelas que se dispuseram a, com sentimentos puros e um colo aconchegante, acolher, amparar e criar. Refiro-me às mães por adoção. Como acertadamente alguém já escreveu: ser mãe é assumir de Deus o dom da criação, da doação e do amor incondicional. Ser mãe é encarnar a divindade na Terra.

Parabéns, eternas mães. Que o nosso Deus de amor e bondade continue guiando seus passos e os passos de todos aqueles que vocês tanto amam!

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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