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Formada pela Universidade Federal da Paraíba, Alessandra Torres é apresentadora do Jornal da Correio, da TV Correio/Record, e do programa Balanço Geral, da 98 FM, de João Pessoa.

Construindo um lar

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publicado em 08/03/2015 às 11h48

Um lugar pra chamar de seu, uma casa, um lar, é o que muita gente deseja. É o sonho, o objetivo de quase todas as pessoas que progridem, tanto pessoal,quanto profissionalmente.

Em vários momentos da minha vida, inclusive na profissional, deparei-me com sonhos, desejos de ter uma casa. Algumas pessoas já possuíam esse abrigo, maso lugar necessitava de reparos físicos e, muitas vezes, até psicológicos entre os seus integrantes para daí, conseguir a paz almejada, o lar abençoado. Durante uma entrevistasobre a Lei Maria da Penha, fiquei muito impressionada com o depoimento de uma vítima da violência doméstica, quando ela me perguntou:“Alessandra, qual é o lugar que você quer estar quando acontece algo triste, sente frio, fome ou sede ou quando está feliz?” Automaticamente, pensei em minha casa, ela concordou e completou: “Pois é o único lugar onde não posso pensar em estar porque só me traz sofrimento e aflição.”Desde essa reportagem e diante de uma personagem da vida real, sempre que me reporto à sensação de segurança, de aconchego que a casa representa para todos, lembro desse relato tão forte e franco. Entretanto, apesar de todo sofrimento, a figura do lar deve continuar sendo acolhedora, quentinha e cheia de bons momentos.

Quando me ausento de casa em viagens, e viajar é maravilhoso!Conhecer outros lugares e pessoas é fantástico, mas a chegada em casa me dá igualsensação de felicidade, quanto visitar um país novo, ou fazer um passeio inesquecível. Chegar em casa é reencontrar o cheirinho do travesseiro, os abraços dos filhos que não foram conosco, é saber que a rotina voltará mais enriquecida.

Então, como negligenciar um lugar tão almejado e aconchegante? Não é possível! Temos que nos esforçar para fazer da nossa casa, do nosso lar, um espaço mais que agradável, construindocom felicidade, educação e momentos de paz, um porto para recarregar energia e viver em sociedade, formando uma famíliaharmoniosa e consciente do papel de cada um. Devemos percorrer o mundo em busca do que precisamos e voltar para casa para encontrar a nossa vida e perseguir o que diz tão bem a música “Uma Casa Portuguesa”: “uma promessa de beijos, dois braços à minha espera”. Porque só com amor é que formaremos um lar, uma família.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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