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Polícia descarta indiciamento de padre por intolerância

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publicado em 11/11/2025 ás 10h45
atualizado em 11/11/2025 ás 10h54

A Polícia Civil da Paraíba concluiu o inquérito que investigava a denúncia de intolerância religiosa contra o padre Danilo César, de Areial. De acordo com a autoridade policial, o sacerdote não será indiciado.

Para a Polícia Civil, “a conduta do padre foi atípica”, ou seja, “não foi tipificada como crime de intolerância religiosa.”

Ação

Tramita na Justiça do Rio de Janeiro uma ação da família da cantora Preta Gil contra o padre, pedindo indenização de R$ 370 mil por danos morais. O sacerdote é acusado de racismo religioso após comentários feitos durante uma homilia após a morte de Preta.

De acordo com o processo, o padre se referiu às religiões afro-brasileiras como “forças ocultas” e fez provocações sobre a fé de Preta e de seu pai, Gilberto Gil, sugerindo que os orixás não teriam capacidade de “ressuscitá-la”.

Entre os autores da ação estão Gilberto Gil, a esposa Flora, os irmãos de Preta (Nara, Marília, Bela, Maria, Bem e José) e o filho da cantora, Francisco. Para eles, as declarações ultrapassaram a liberdade de expressão e feriram profundamente a memória e a religiosidade da artista.

O caso ocorreu no dia 27 de julho, durante a homilia.

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