“Usina de Negócios” impulsiona desenvolvimento econômico

O projeto “Usina de Negócios – Serra da Palmeira” desenvolvido pela CTG Brasil, uma das maiores geradoras de energia limpa do país, em parceria com o Instituto Meio está transformando a realidade socioeconômica de quatro municípios paraibanos. Com investimento total de R$1,8 milhão em recursos próprios, a iniciativa tem como objetivo desenvolver e fortalecer cadeias produtivas locais, especialmente a agricultura familiar e caprinocultura leiteira, nas comunidades de Picuí, Pedra Lavrada, São Vicente do Seridó e Nova Palmeira, além de outras cidades da região.

O projeto integra a estratégia de investimento social da CTG Brasil, que busca fortalecer as comunidades situadas no entorno de suas operações, entre elas a do Complexo Eólico Serra da Palmeira. Através de capacitação, acesso a capital semente e fortalecimento de redes locais e regionais, o “Usina de Negócios” tem proporcionado novas oportunidades para a população de baixa renda e cooperativas rurais.

“Nossa missão vai além da geração de energia. A CTG Brasil busca o crescimento do país de forma sustentável e parte fundamental disso é o compromisso com as comunidades em que atuamos. Entendemos que devemos ir além do que é exigido pela legislação local e seguimos nossos padrões de excelência ao endereçar questões que impactam a população do entorno. Nosso objetivo é manter um relacionamento sadio e duradouro com as comunidades, além de participar do seu desenvolvimento”, afirma Ronan Max Prochnow, Gerente de Sustentabilidade & ESG.

Projeto estruturado e de longo prazo

O “Usina de Negócios” foi desenvolvido a partir de uma metodologia que prioriza o entendimento das necessidades locais e a construção coletiva de soluções. O projeto já concluiu importantes etapas:

1.⁠ ⁠Diagnóstico: Foram realizadas análises de dados e entrevistas com atores locais relevantes, incluindo representantes do poder público, associações e entidades de pesquisa;

2.⁠ ⁠Mobilização local: Formação de Comitê Gestor com representantes das associações de produtores familiares, criando uma rede de governança colaborativa;

3.⁠ ⁠Plano estratégico: Desenvolvimento de planos de ação voltados para o fortalecimento da caprinocultura leiteira, identificada como a cadeia produtiva com maior potencial de impacto socioeconômico imediato na região;

Atualmente, o projeto está em fase de execução das ações planejadas, que incluem programas de capacitação, investimentos em infraestrutura, fortalecimento de redes e monitoramento de indicadores. Paralelamente, está sendo organizada a metodologia e os resultados para futura replicação em outras regiões.

Superando desafios locais

Apesar das condições climáticas adversas e do acesso limitado à água na região, características do semiárido nordestino, o projeto tem conseguido promover melhorias significativas na qualidade de vida dos agricultores e suas famílias.

O programa oferece suporte em diversas frentes, incluindo capacitação técnica, mentoria, aceleração, incubação e consultoria especializada para os empreendedores e grupos produtivos. Também são disponibilizados recursos financeiros para investimentos em capital semente, essenciais para superar os desafios locais.
Impacto e perspectivas

Os resultados preliminares já apontam para um aumento da renda média dos beneficiários e a geração de novas oportunidades de trabalho na região. O projeto também tem fortalecido os vínculos entre as comunidades e a empresa, criando um ambiente de colaboração e desenvolvimento mútuo. A expectativa é que, com a conclusão de todas as etapas previstas, o “Usina de Negócios” se torne um modelo de referência em desenvolvimento econômico local.

A estratégia de atuação da CTG Brasil na região do Complexo Eólico Serra da Palmeira inclui investimentos socioambientais que colaboram para a preservação do meio ambiente, desenvolvimento econômico e social no longo prazo. Ao todo, são 17 projetos que impactam mais de 9,2 mil pessoas e que demandam investimentos de aproximadamente R$ 14 milhões na região, por meio de investimentos próprios ou via leis de incentivo.

MaisPB

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