Não é fácil ser-se o presumível. Na busca “cega” do conhecimento, alguns ´mortais´ querem porque querem ser imortais, (nem todos)  – aqueles que morrem vivos, lançando-se às trevas e não “por acaso” se defrontam com Nosferatu. É cruel.

O lobo mau sabe que é mau e da sua boca só sai horrores. Quem tem talento, não se escabuja, não rasteja, ou seja, espera pela nota do público. O que não pode é sair dizendo que é uma coisa sendo outra.

Segundo Cartesius, a versão latina do nome de René Descartes, (foto) comportamo-nos assim como um homem “que ardesse num desejo tão louco de descobrir um tesouro que percorresse sem parar todos os caminhos, procurando se por acaso algum viajante não teria perdido alguma coisa”. Faz sentido

Quando a pessoa não consegue ser nada na vida e não conseguir é alma penada, (já nasce assim) porque a pessoa nasce com talento, outras sem oceanos, o que poderia ser e nunca foi, só um homem mau.

O “escritor” revoltado por que não conseguiu matar seu irmão, que era muito inteligente, não conseguiu matar sua mãe, porque queria ser órfão, um homem velho órfão, mas nunca vai saber que é ou o que se diz ser.

O lobo mau vai a público sem público com ações infames, até com o Casarão do Saber, onde ele é aceito, atira pedra na lua, joga bosta na Geni e isso rigorosamente indisciplinado e a coisa vai ficando por isso, fedendo.

Parece que não dar resposta é o certo, para que a criatura se possua mais, enlouqueça mais quanto se rir de si mesmo, simulando as histórias mais terríveis. Nem a santíssima Trindade escapa.

Sim, temos poetas, escritores sem a qualidade no número do conhecimento, não é um batalhão que carrega a bem-dizer, o bem escrever e sem precisar de admirar a si mesmo.

Não fica bem o exibicionismo de uma pessoa já idosa, mesmo que ela seja perturbada, porque não existe a necessidade, gritando eu sou isso, eu sou aquilo. Não é.

Voltada para o deslumbre, cercado de muitos estranhos, esculhamba com um e outro, sem educação e, toda vez que me encontra nos lugares grita o meu nome bem alto. Desce daí criatura que do chão tu não passas

Ninguém tem o direito de sentar a bunda numa cadeira e escrever asneiras contra as pessoas, num exercício marginal, tentando mexer na reputação de homens e mulheres.

De acordo com a compreensão de Descartes, qualquer verdade conhecida a supõe o método, necessariamente implícito em tudo o que é verdadeiro. Se não é, de tal modo que a palavra conota tudo que lhe é perverso e mesmo oposto na representação usual de quem se acha o máximo. Não é bem assim, Otariano.

Sua conotação é língua morta.

Neste caso, tais criaturas, lançadas às trevas, deixam-se sem razão se arrastar na luz dos candeeiros. Se houver luz…

Kapetadas

1 Existe consciência social e existe inveja. Tem muita gente usando o primeiro pra disfarçar o segundo.

2 – Sofomaníaco – quem demonstra uma confiança exagerada em seus próprios conhecimentos.

3 – 3 – A ilustração é René Descartes em nfilme de 1974, de Roberto Rossellini, mas não é ele o lobo mau PB.

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