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Ministro diz que obras da Transposição foram reduzidas com “golpe de 2016”

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publicado em 28/05/2025 ás 16h56
atualizado em 28/05/2025 ás 17h07
Ministro Waldez Goés durante agenda em Cachoeira dos Índios, no Sertão da Paraíba

O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Goés, disse, na tarde desta quarta-feira (28) durante agenda do presidente Lula (PT) em Cachoeira dos Índios, no Sertão da Paraíba, que os ex-presidentes Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL) reduziram investimentos em obras de recursos hídricos, a exemplo da Transposição do Rio São Francisco.

“Em 2007 o presidente tirou um sonho de séculos do papel e começou a transformar em realidade. Até 2016, Lula e Dilma deixaram 90% da transposição. Veio o golpe e desaceleraram os investimentos. Lula voltou em 2023 e encontrou as obras paralisadas. Encontrou as bombas da estação de bombeamento quebradas. O orçamento encaminhado pelo governo passado [de Jair Bolsonaro] para o Congresso em 2023 não tinha um centavos para essas obras, como do Apodi”, denunciou.

Goés citou, então, a PEC da Transição como a solução para aplicação de investimentos.

“O presidente Lula garantiu com apoio dos senadores e deputados, ainda em 2022, uma PEC da Transição para colocar dinheiro e aplicar dinheiro em obras no Nordeste brasileiro”, afirmou.

Ramal do Apodi 

O presidente Lula inaugurou o Trecho I do Ramal do Apodi, na comunidade Redondo, município de Cachoeira dos Índios (PB). Com 115,5 km de extensão, a estrutura liga a Barragem Caiçara (PB) à Barragem Angicos (RN), com vazão projetada de 40 m³/s. A obra, iniciada em 2021, está 74,83% concluída e tem entrega total prevista para outubro de 2026, com investimento de R$ 1,45 bilhão. Quando finalizado, o ramal atenderá cerca de 750 mil pessoas em 54 municípios da Paraíba e do Rio Grande do Norte.

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