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Após desfecho judicial, novo dono do Hotel Tambaú prevê reabertura até fim de 2026

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publicado em 13/05/2025 ás 17h57
atualizado em 13/05/2025 ás 20h38

O empresário e hoteleiro Ruy Gaspar, novo proprietário do Hotel Tambaú e dono do Grupo A Gaspar, projetou a conclusão total da reestruturação do local em um ano e meio, com prazo estipulado para o reveillon de 2026. A previsão foi feita em entrevista ao Programa Hora H, da Rádio POP e Rede Mais, apresentado pelos jornalistas Heron Cid e Wallison Bezerra,

“A gente já tem o know-how em hotelaria, vide o Ocean Palace, agora o Costeira Palace, que a gente conseguiu colocar ele de volta aqui em Natal, em menos de dois anos, em um ano e seis meses, a gente conseguiu devolver esse hotel. A perspectiva é a mesma, também de agilizar, de fazer o mais rápido possível, de devolver essa jóia, esse presente para a sociedade paraibana, para a sociedade brasileira”, disse.

Com a decisão da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça, chega-se a solução do embate com o Grupo Ampar, de propriedade do suplente de senador André Amaral. O ministro Marco Buzzi, relator do processo, votou para validar o terceiro leilão do Hotel Tambaú que reconheceu a A Gaspar como vencedora.

“Vamos aguardar o acórdão, mas é um sonho pessoal meu que está sendo realizado sempre tive esse desejo e não foi da época que a gente disputou o leilão mas muito antes disso sempre considerei esse hotel um ícone da hotelaria brasileira, porque não mundial. Eu acho que não é um ganho só do pessoense, do paraibano, mas de todo o povo brasileiro e com certeza a gente vai procurar fazer o melhor e o mais rápido possível para devolver esse orgulho que tanto o pessoense tem desse produto maravilhoso que é o Hotel Tambaú”, reforçou Gaspar.

Sobre os planos para identidade arquitetônica do hotel, Ruy foi enfático e afirmou que pretende preservar e manter a essência do projeto original, valorizando sua história.

“Eu acho que o mais lindo do hotel é a arquitetura, isso aí é como dizia uma pessoa, é inestimável, digamos assim, entre aspas. Isso aí, obviamente, que ninguém vai mexer. O que vai ser feito é recuperar toda a parte de instalação hidráulica, elétrica, fazer com que os apartamentos sejam mais modernos, novos, tudo novo no hotel, fazer um parque aquático bacana, ter uma infraestrutura bacana também de lazer dentro do hotel, enfim, manter o que sempre foi o sucesso do hotel, que desde que eu fui a primeira vez visitar esse hotel, eu sempre fiquei muito encantado com o projeto de Sérgio Bernardes, que ele fez isso na década de 60, um hotel que eu não conheço nada similar em hotelaria dos hotéis que eu conheço. Que eu já rodei o mundo inteiro”, declarou.

Em relação as polêmicas envolvendo a possibilidade de desapropriação do imóvel por parte do poder público, Gaspar acredita que a recente decisão do STJ encerra esse capítulo. “O grande problema pro povo paraibano, pra sociedade pessoense, pra quem está em João Pessoa, era isso: indefinição. Agora, com essa definição, eu acho que todo mundo quer ver isso aí e vão voltar, como a gente fala, a bombar de novo e João Pessoa explodir de novo, e esse hotel dar tudo o que ele sempre representou pra cidade de João Pessoa”, concluiu.

João Pedro Gomes – MaisPB