João Pessoa, 03 de maio de 2025 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A maturidade é o sol, o equilibrio. Muitas vezes se revela não nas celebrações, mas na quietude, na dor silenciosa de perceber que até aqueles que admiramos podem nos decepcionar. E é nesse instante que surge um clarão e começamos a entender que o respeito é inegociável. A confiança, uma vez rompida, não pode ser reparada com palavras gentis ou memórias editadas.
Nesse processo, você para de buscar justificativas de pessoas que nunca se importaram com a relação. Para de se curvar para manter a harmonia com aqueles que encontraram conforto em sua aflição. É um aprendizado valioso: proteger sua essência não é egoísmo, é necessidade.
De repente, o peso das traições alheias não curva mais sua coluna. Você escolhe caminhar de cabeça erguida, mesmo que esteja sozinho. Incompreendido? Ah, isso não faz sentido . O que realmente importa é sua paz interior, a verdade pela qual você vive. É essa serenidade que você carrega ao decidir priorizar a si mesmo, sem alarde ou desculpas.
O resto pode se desvanecer e desaparecer; não tem poder algum onde sua dignidade começa. Mesmo na tristeza, no silencio, há beleza em saber que você não se tornou como aqueles que te feriram. Você manteve sua luz e respeitou sua verdade.
E isso é tudo. Essa clareza traz uma força renovadora, um lembrete de que cada passo em direção à autenticidade vale a pena, mesmo quando o caminho parece longo. Entre silêncios e dores silenciosas, encontramos um espaço sagrado onde a paz e a dignidade não se negociam.
E nesse lugar que desejamos estar e percebemos a beleza de ser quem realmente somos.
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OPINIÃO - 02/05/2025