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no terceiro dia de buscas

Corpo de médico que se afogou na Praia do Jacaré é localizado pelo helicóptero Acauã

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publicado em 03/05/2025 ás 14h00
atualizado em 03/05/2025 ás 14h58

O corpo do médico Samuel Almeida Costa, que desapareceu após se afogar na Praia do Jacaré, em Cabedelo, na Região Metropolitana de João Pessoa, foi encontrado no início da manhã deste sábado (3). O cadáver foi localizado pelo helicóptero Acauã da Polícia Militar.

Ao Portal MaisPB, o major Rafael, do Corpo de Bombeiros, relatou que o corpo estava próximo dos viveiros de camarão, nas imediações do bairro de Mandacaru, em João Pessoa, e a camisa que estava com a vítima é a mesma que foi informada aos oficiais.

“A gente começou a operação de hoje às 5 da manhã com quatro embarcações nossas e uma da Marinha que nos auxiliou. Às 6h30 da manhã o Acauã retornou para abastecer e localizou o corpo já ali nos viveiros de camarão do Alto do Céu, próximo de Mandacaru. Quando chegamos no local fizemos o reconhecimento da vítima, a camisa dele batia com as informações repassadas. Daí trouxemos o corpo para as margens e estamos aguardando a perícia”, esclareceu o major.

Os bombeiros agora aguardam a chegada da Perícia e do delegado responsável por apurar o que motivou o afogamento e a morte do profissional.

O Corpo de Bombeiros e as forças de segurança realizavam buscas pelo corpo de Samuel desde o feriado da última quinta-feira (1°), quando ele desapareceu ao mergulhar no encontro do rio com o mar na Praia do Jacaré.

A esposa dele, uma dentista de 39 anos, entrou no mar para tentar socorrê-lo, mas acabou sendo atingida pela hélice da embarcação. O casal é natural do Maranhão e estava na Paraíba a passeio.

A mulher foi socorrida e levada ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Ela passou por procedimentos médicos e segue internada na unidade.

O Corpo de Bombeiros alerta para banho naquela área

O coronel Antônio, do Corpo de Bombeiros, alertou que a área onde o médico mergulhou é de grande movimentação de embarcações e considerada perigosa para banho, devido à profundidade e à força da correnteza.

“Não é recomendado que banhistas utilizem aquele local para banho. A profundidade é muito grande e, mesmo para quem sabe nadar, trata-se de um local de difícil natação e difícil trânsito. Recomendamos que a área seja utilizada apenas por embarcações”, explicou.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o afogamento ocorreu em uma área de desembocadura do rio Paraíba, local conhecido por sua profundidade e correnteza forte.

MaisPB