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contra o Cruzeiro

Presidente do Sousa denuncia tentativas de tirar jogo da Copa do Brasil do Marizão

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publicado em 15/02/2024 às 15h00
atualizado em 15/02/2024 às 14h28

O presidente do Sousa, Aldeone Abrantes, veio a público nesta quinta-feira (15) para denunciar tentativas realizadas por corretores de evitar que o Sousa jogue no Marizão pela Copa do Brasil. A equipe paraibana estreia na competição nacional na próxima quarta-feira (21), com mando confirmado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) somente na tarde de hoje.

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O motivo deste atraso, como apontou Aldeone Abrantes em vídeo publicado em suas redes sociais, é pelo interesse de corretores em comprar o mando de campo do Dinossauro e levar para outro lugar. Mesmo com a recusa do presidente em vender, ele aponta que diversos empecilhos foram sendo colocados para inviabilizar a confirmação do jogo no estádio municipal da Cidade Sorriso.

“O Sousa Esporte Clube tem sofrido bullying para poder negociar seu mando de campo do jogo do Cruzeiro no Marizão. Várias coisas já foram inventadas à questão de laudos. Tudo que foi pedido, foi atendido. E até hoje, continua a corretagem. São diversos corretores que estão interessados na venda desse mando de campo. Eu quero dizer para o Brasil e para o mundo que o Sousa não venderá o mando de campo do Marizão”, disse o presidente.

“E se quiser interditar o Marizão, vão interditar. Agora eu vou citar um por um os corretores que estão ligando pra gente. Doa a quem doer. Que eu sei todos que estão interessados na transferência desse jogo do Sousa e Cruzeiro, do estádio Marizão. “o jogo vai ser em respeito a nossa cidade. Foi um direito adquirido ao Sousa jogar no Marizão. Jogamos Série D, jogamos Copa do Brasil [2022] contra o Goiás, jogamos o Campeonato Paraibano inteiro… Por que só agora, nesse jogo, o Marizão não vai poder jogar o jogo da Copa do Brasil? É muito estranho”, concluiu.

Como funciona a compra de mando de campo

Por se tratar de um confronto com uma equipe grande do futebol brasileiro, é comum que a atenção de corretores seja atraída. Os profissionais ofertam uma certa quantia de dinheiro para clubes menores, que geralmente possuem folhas salariais e arrecadações muito pequenas, em troca de uma nova localização para a partida. O princípio dessa atividade é a captação da bilheteria da partida.

Um exemplo aconteceu recentemente na Paraíba, quando o Campinense enfrentou o Grêmio pela primeira fase da Copa do Brasil 2023. O Metrópoles Sports, do Jornal Metrópoles, pagou R$ 350 mil a Raposa para jogar no estádio Mané Garrincha, em Brasília, com direito a tudo incluso e até valor complementar se o público passar de 25 mil pessoas. O confronto contou com 9.122 pessoas, gerando uma renda de R$ 925.120.

Leonardo Abrantes – MaisPB

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