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Jornalista paraibano, sertanejo que migrou para a capital em 1975. Começou a carreira  no final da década de 70 escrevendo no Jornal O Norte, depois O Momento e Correio da Paraíba. Trabalha da redação de comunicação do TJPB e mantém uma coluna aos domingos no jornal A União. Vive cercado de livros, filmes e discos. É casado com a chef Francis Córdula e pai de Vítor. E-mail: [email protected]

Chiclé linguístico

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publicado em 20/01/2024 às 07h00
atualizado em 19/01/2024 às 20h07

Das tripas coração? Não. Nunca mais.

Eu ando na cidade filmando minucias, pedindo desculpas, pedindo pra entrar e já que estou dentro, vou ganhando tempo.

Uma boa ideia, uma ideia louca, nunca varrida, porque minha prima Z disse que homem não varre casa, o dela, né? – Sir Chico. Eu varro até o mapa.

Cidade espumante, bem diferente, cidade epilética, com muito cheiro de machona em toda esquina do centro, na beira mar, mas quem é do mar não enjoa, né? Sim.  Bem rápido sem aquela pintada para inglês não ver onde estão expostas nossas feridas. Lombrigas nas páginas do livro da vida, furúnculos no dos outros é intriga da oposição

Outro dia fui intimidado  – “quero saber até onde você vai?  Eu não vou, eu já fui. Não mexe com o K, que ele é um feiticeiro do Egito. Tenho dito.

Estava filmando a Eletropeças quando veio uma “dona” falar comigo, cheia de sensações com os botões da blusa abertos,  no qual perdurava o meu LP preferido do Rei cantando: “eu quero ser seu sabonete” e pintou um clima onírico, mas nenhum de nós dois usávamos Rexona. Me chama, me chama de Amália Rodrigues, que nunca foi a Amélia de verdade.

O conjunto, considerado pelo autor do ProjetoK, terá sua estreia efetiva na literatura, será um livro de ouro, mas não precisa mandar dinheiro porque o tempo do “micasário” já passou faz séculos, mas só vou cobrar quando chegarmos ao purgatório dos vips.

O K sobrevivente do tempo, sem dar tempo ao tempo, por isso, o vespeiro cheio, esborrotando, de outras emoções tardias, quando vi um vídeo de um anão com uma mulata no maior amor do mundo, anunciando  o maior carnaval do mundo, em Campina Grande, é claro. Me chama que eu vou.

De acordo com David Livingstone, é de longe mais fácil viajar do que escrever acerca disso. Sacou?

A vida não é uma coletânea, meu bem, nem uma colcha de retalhos, a vida é dialogo, é o fio que liga a cabeça ao sexo, uma espécie de leitmotiv do início ao fim.

Cada dia o ProjetoK fica mais verdadeiro, mais  urbano, fulanos e interiores, mais sólido e maduro, duro na queda.

Vem comigo?

Kapetadas

1 – Com todo esse calor, depois dos 35 graus, qualquer desavença vira discussão acalorada.

2 – Aliás, o problema não é o calor, é esse suor lambuzando os pensamentos.

 

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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