João Pessoa, 05 de janeiro de 2024 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Para quê tentar fingir ou fugir?
E quantas vezes alguém quis isso?
Aos que são sensíveis de coração,
A alma em socorro e intervenção,
Dá a ordem para seguir adiante,
Em paz, temperança e firmeza.
Em todas as tentativas de fuga,
Há situações para as quais,
Não se deseja enfrentamento.
Mas, o adiamento é peça perigosa,
Especialmente se virou hábito.
Porém, em demanda mais profunda,
Inexplicável até pela razão,
é requerida alguma transformação.
Exige-se, então, a continuidade.
Obedecer a indicação da alma, é
Compreender que ela excede
Quaisquer lógicas ou regras
ditadas pela personalidade.
Ela conhece muito além de
Tudo aquilo que está evidente.
Render-se a ela sem condições é ter fé,
Apesar de não se ter ciência de qual será
O próximo passo ou os fatos seguintes.
Nossa essência vê com inteireza a luz
que a personalidade precisa seguir,
Para se conduzir adequadamente,
Apesar de não ver circunstâncias prévias,
E não ter nenhuma garantia concreta.
Instantaneamente a Consciência sabe,
Mesmo sem a personalidade entender.
Há quem não a consiga ouvir.
Há quem dela nunca abdique.
Há quem dela jamais ouviu falar.
Há quem sempre comungue com ela.
Quem a ouve e vivencia diariamente,
Segue um fluxo cadenciado,
Onde tudo se encaixa no tempo certo,
Com precisão espantosamente bela.
Por isso, quando ela nos diz
Para avançar, avancemos,
Quando diz para recuar, recuemos.
Se ela determina que deva enfrentar
Com confiança, aceitação e certeza,
É o momento para seguir a experiência,
Colhendo dela o necessário amadurecimento
Com êxito e prazer nos propósitos da vida.
- 26/08/2025