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Jornalista paraibano, sertanejo que migrou para a capital em 1975. Começou a carreira  no final da década de 70 escrevendo no Jornal O Norte, depois O Momento e Correio da Paraíba. Trabalha da redação de comunicação do TJPB e mantém uma coluna aos domingos no jornal A União. Vive cercado de livros, filmes e discos. É casado com a chef Francis Córdula e pai de Vítor. E-mail: [email protected]

Maconheiros odeiam o Desenrola

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publicado em 10/10/2023 às 07h00
atualizado em 10/10/2023 às 10h04

A guerra continua: uma professora foi demitida depois de convidar os alunos a lerem passagens do livro “Diário de Anne Frank”. Pais e direção consideram que excertos eram “pornográficos” ou “demasiado gráficos”, diz a notícia. Foi no Texas, nos Estados Unidos. Eu não entendi o demasiados gráfico. Que viagem!

Olha, não me venha com problemáticas porque eu não tenho solucionarias. É hilário, né? Não, o mais evidente é três milionários e um pobre olhando – Neymar, a mulher e menino.

Duas mocinhas lindas missionárias dos mórmons vieram na nossa casa, sábado passado, sem aquela ladainha das testemunhas de Jeová. No dia em que o deputado Jeová homenageou a juiza Fátima Ramalho, eu estava lá: Jeová, cadê as testemunhas? Ele não disse nada do modelo do meu terno. Faz parte. Até Abel pode matar Caim, o pai, a mãe e Suzane von Richthofen – no Brazil pode tudo.

Na loja Primavera, com meu filho Vitor, chega ao Pe. Albeny,  (o maior lucutor de Patos das Espinharas) com uma camisa preta na mão me avisando que estava em promoção. Eu fiz que não vi – café sem cafeína com leite sem lactose pão sem farinha com manteiga sem sal, que tal?

Tem gente desconhecida e gente já esquecida, porque o tempo de Prosut já passou. Outro dia, encontrei meu pedaço, digo, a banda da laranja de Fábio Jr, no Manaíra Shopping, passeando com a cachorrinha Griffon de Bruxelas. Uma palavra gostosa: sexo, uma palavra horrível: estrovenga.

Quando cheguei na varanda a patroa Francis estava às mil maravilhas com as mocinhas mormons, me dirijo a elas e fui cumprimentar uma com dois beijinhos, mas fui interpelado por Abraão, que segundo a professora Zarinha, nunca existiu. Imagine Adão e Eva, Jeová, Madame Satã e Zé Bebelo?

A quase confissão do padre Egidio, quando andava ocupado  com a homilia, me pareceu mais realista quando disse que o fogão era eletrônico e falava  seis línguas.

No podcast DraCanabis, os usuários de maconha disseram que odeiam o Desenrola.

E agora, Riobaldo?

Kapetadas

1 – O Brasil não é uma ciência exata, está mais para astrologia.

2 – Que sexo, que nada. Prazer é a gente coçar onde tem comichão.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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