João Pessoa, 01 de março de 2023 | --ºC / --ºC
Dólar - Euro

O Campinense tem encontro marcado nesta quarta-feira (1º), às 20h, pela primeira fase da Copa do Brasil com o Grêmio. Apesar de ter o mando de campo, o time de Campina Grande trocou o Amigão pelo Mané Garrincha, em Brasília. Uma empresa pagou R$ 350 mil à Raposa, para que o confronto fosse disputado na capital brasileira.
O valor recebido pelo Campinense é quase duas vezes maior do que a folha salarial do clube, que gira em torno de R$ 200 mil. Por outro lado, a torcida Rubro-negra será uma minoria em Brasília, por conta da quantidade muito maior de torcedores do Grêmio no Brasil. Com quase um mando de campo revertido, a dificuldade da Raposa será ainda maior.
Porém, mesmo se o jogo acontecesse no Amigão, a vida do time da Rainha da Borborema não seria nada fácil. As equipes vivem momentos muito diferentes na temporada.
O time gaúcho se reforçou bastante para essa temporada 2023, que marca seu retorno à elite do futebol brasileiro após um 2022 na Série B. A principal contratação do clube e até mesmo do futebol brasileiro nessa pré-temporada foi o atacante uruguaio Luís Suárez. Até o momento, em dez partidas neste ano, o Tricolor venceu nove vezes e empatou uma.
Esses bons resultados não se prolongam ao adversário do Grêmio. O Campinense, que disputará a Série D em 2023, vive um momento delicado, com Paraibano e Copa do Nordeste entrando em retas finais. E o clube não vai bem nas duas. No estadual, está em 6º lugar e é muito provável que não consiga chegar nas semifinais. Já no regional, ocupa a penúltima colocação do Grupo B.
Se conter o Grêmio de Renato Portaluppi já é uma missão muito complicada para os comandados de Leston Júnior, o próprio regulamento da competição não ajuda. O Campinense precisa vencer os gaúchos para avançar para a segunda fase da competição. Em caso de empate, o Tricolor avança. Mas se vencer, a Raposa ganha mais R$ 900 mil além dos R$ 750 mil pela participação.
Leonardo Abrantes – MaisPB
BOLETIM DA REDAÇÃO - 16/12/2025