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Jornalista paraibano, sertanejo que migrou para a capital em 1975. Começou a carreira  no final da década de 70 escrevendo no Jornal O Norte, depois O Momento e Correio da Paraíba. Trabalha da redação de comunicação do TJPB e mantém uma coluna aos domingos no jornal A União. Vive cercado de livros, filmes e discos. É casado com a chef Francis Córdula e pai de Vítor. E-mail: [email protected]

Samba mental

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publicado em 16/07/2022 às 08h23
atualizado em 16/07/2022 às 05h33

Faz que vai e não vai e a bunda confusa tremelica no Planalto Central.

Na zona mental e não são todos ou quase tomam cachetinhos para dormir, ficar legal, acordar, ficar atento, ser educado, suportar o rojão, menos ansiosos, para não chorar, se é que ainda têm lagrimas…

Essa semana, uma mulher em Recife foi tomar a vacina e chegou com a máscara se abanando. No calor da hora, a enfermeira reclamou, mas teve que tomar um remedinho para entrar no frevo. Isso é mental.

Cachetinho para tudo, deixa tudo paralisado. Remedinho para conseguir trabalhar, para ser mais “produtivo”, para não falhar na hora agá, antes de beber e depois, tomam o velho engov.

“Para dar conta” do recado, uma expressão banal que não entra no samba mental.

É samba que que eles querem?

Remedinho também dá barato.

Será que temos que dar conta do que não é possível dar conta, porque as contas não param de chegar? Ciclo menta.

Será que somos obrigados a nos submeter a uma vida que vazada nas redes e a uma lógica que nos coisifica porque nos deixamos coisificar? Que loucura, a Narcisa não gosto do espelho.

Outro dia vi uma pessoa falando que ficou toda coisada? Existe isso, Dr. G?

Um samba de Noel. Qual é a roupa?

Zumbi pra aqui, Zumbi pra lá, Zabé num quer, mas é preciso romper anos dourando pílulas, consumindo pílulas de regulação do humor e engolindo diagnósticos de patologias cada vez mais mirabolantes.

Dona Dablio disse que não vai tomar a quarta dose – ela e o professor C, porque é  a 4ª dose, segundo ela,  que passa o Covid para o outro. Mental isso, né?

Samba mental no instagram, tupã feicibuqui, ossobuco eunucos escambau Vi na tv que estão tatuando os gatos? Te dana!

Celino, felino, Celinas, meninas, onde andará o Stephen Fry, que o Zeca Baleiro ainda não encontrou? E o samba da Neusa, Dona Adelaide?

A América há muito se tornou um lugar estrangeiro, então, bote ligeiro.

Renata, Guilherme, Joaninha, Francisco, Veronica, Penha, Heloisa, Pedoca, Alexandre, Antonio e Jobim – adoro fonemas.

O recado não está dado. Se o recado estivesse dado, não seria uma resposta, mas um dogma, um hot dog, berimbau e um pastor alemão.

Contra o vento, eu prefiro Cervantes.

Kapetadas

1 – Na briga entre Simone e Simaria, as duas estão certas nejas.

2 – A felicidade é a prova dos ovni’s – disse o ufólogo Tao.

3 – Som na caixa – “É samba que eles querem, lá vai!”, Jackson do Pandeiro

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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