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PARALISAÇÃO

Caminhoneiros falam em greve após anúncio de alta no preço dos combustíveis

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publicado em 17/06/2022 às 15h51
atualizado em 17/06/2022 às 16h12
(Foto: Albemar Santos/MaisPB)

Wallace Landim, um dos líderes do greve dos caminhoneiros em 2018, admitiu, nesta sexta-feira (17), uma nova paralisação da categoria no país após a Petrobras anunciar reajuste de 14.2% no preço do óleo diesel no país.

“A verdade é que, de uma forma ou de outra, mantendo-se essa política cruel de preços da Petrobras, o país vai parar novamente. Se não for por greve, será pelo fato de se pagar para trabalhar. A greve, no entanto, é o mais provável”, admitiu Chorão, como é popularmente conhecido o caminhoneiro.

Ele apontou “falha e incompetência” do governo Bolsonaro pela alta no preço  combustíveis por não ter reestruturado a Petrobras no início do mandato.

“O governo se acomodou e, por ironia do destino, o ministro apelidado de posto Ipiranga, que deveria resolver esse problema, é o grande culpado deste caos. Hoje chegamos nesse ponto crítico, sendo que ainda temos sérios riscos de falta de diesel. Bolsonaro precisa entender que ficar dando ‘chilique’ não vai resolver o problema”, escreveu Chorão.

A estatal reajustou o preço do litro da gasolina vendido às distribuidoras de R$ 3,86 para R$ 4,06. No caso do diesel, a alta foi de R$ 4,91 para R$ 5,61.  O aumento passa a valer a partir deste sábado (18).

MaisPB

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