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É formado em Direito pela UFPB e exerce funções dedicadas à Cultura desde o ano de 1999. Trabalhou com teatro e produção nas diversas áreas da Cultura, tendo realizado trabalhos importantes com nomes bastante conhecidos, tais como, Dercy Golcalves, Maria Bethania, Bibi Ferreira, Gal Costa, Elisa Lucinda, Nelson Sargento, Beth Carvalho, Beth Goulart, Alcione, Maria Gadu, Marina Lima, Angela Maria, Michel Bercovitch, Domingos de Oliveira e Dzi Croquettes. Dedica-se ao projeto “100 Crônicas” tendo publicado 100 Crônicas de Pandemia, em 2020, e lancará em breve seu mais recente título: 100 Crônicas da Segunda Onda.

Hoje acordei com raiva dos ciclistas

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publicado em 08/05/2022 às 08h53

Eles são muitos. Eles são inúmeros e muitas vezes não se mostram de dia. Isso, no Brasil, tá?

Vivem como corujas a mostrar seu intento mais à noite, o que não devia ser certo, pois devem se misturar e se mostrar a toda hora, pois ciclista veio primeiro que o carro motorizado, ciclista é gente boa que não atrapalha o trânsito, não tem pressa no transporte da diária, tem leveza ao pedalar, raramente freia bruscamente, não usa a buzina como forma de opressão entre ricos e pobres , leva a vida de maneira saudável e tenta ainda levar ao mundo uma temática de bem estar. Imagina se a gente fosse só ciclista?

O capitalismo estaria com os dias contados. Que coisa fria essa ideia estadunidense de queimar a pedra do fundo da terra e do mar, que ideia esdrúxula torrar nossos antepassados como glória de um futuro da tecnologia que nunca existiu.

Certo momento perguntei ao meu pai onde estavam nossas formas de gelo de alumínio e nossos copos sanfonados daqueles de metal em nossas lancheiras do colégio. Houve uma retirada de tudo o que era durável e permanentemente reciclável em carros, casas, tabuleiros, barracas, lonas e tudo mais.

De repente, nos tornamos reféns da indústria infiel do petróleo, tudo virou plástico, até meu avô já reclamava da queima do ouro preto precioso que se tornou a mola propulsora de engajamento de nações ricas e poderosas a adestrar novas colônias poluidoras. O movimento ardeu as fronteiras, remanejou parte da nossa cultura, renegou os ciclistas a meros detentores de coletores de saúde aleatórios. Que tristeza ver que nem mesmo os ciclistas atentam que seriam os salvadores do mundo! Deus salve os ciclistas! Deus proteja o movimento europeu do ciclismo! Viva o carro elétrico e a energia solar!

Viva o ciclista! Petróleo já era, Acorda Brasil!

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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