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Se fosse possível escolher uma expressão popularpara explicar a situação, podia se dizer que Estelizabel (PSB) ‘passou na cara’ de Cícero Lucena (PSDB) o constrangimento que passou ao ser preso pela Polícia Federal, durante a Operação Confraria. Em todas as vezes que teve a oportunidade de se confrontar com o adversário tucano, a jornalista não perdeu a chance de tocar na ferida do senador.
Em uma dessas vezes, Estela desafiou: “Muitos dos jovens eleitores não lembram da época que o senhor foi preso pela Polícia Federal. Agora seria uma ótima oportunidade do senhor relembrar o que aconteceu”.
Mais adiante, a socialista tentou cercar o tucano fazendo uma pergunta “retórica” sobre quais mecanismos o candidato implantaria – caso fosse eleito – de acompanhamento das obras públicas.
Em resposta, Cícero preferiu ‘atacar’ como defesa, afirmando que a candidata “imposta por Ricardo” (como chamou Estela) estava ali com uma única intenção: servir de instrumento para atingí-lo.
Como resposta aos ataques a seu companheiro de partido, e ex-prefeito de João Pessoa Ricardo Coutinho, Estelizabel relembrou a forma utilizada por Cícero para se defender, afirmando que está se livrando de todas as ações na Justiça.
Pegando o gancho, Estela lembrou que uma desses processos judiciais tem como foco o abandono de obras durante a gestão do tucano, resultando, segundo ela, em muitas dificuldades para a gestão Ricardo Coutinho.
“O senhor não imagina como foi difícil para a nossa gestão responder por obras inacabadas na cidade, todas com uso do dinheiro público”, destacou Estela.
MaisPB
em João Pessoa - 15/12/2025
