João Pessoa, 02 de agosto de 2012 | --ºC / --ºC
Dólar - Euro
Na sessão de julgamento da última terça-feira (31), a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB) negou, por unanimidade, uma apelação criminal que tinha como apelante o psicólogo Marcos Rogério de Sousa Costa, condenado a uma pena de 17 anos e nove meses de reclusão, por favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável, no caso menores de idade. O processo criminal é oriundo da 2ª Vara da Comarca de Mamanguape e o relator da apelação foi o desembargador Arnóbio Alves Teodósio.
A prisão do psicólogo condenado por pedofilia ocorreu em dezembro de 2010, resultante de uma ação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB), em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal, o Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil e a Coordenação da Infância e Juventude do Poder Judiciário
Na época com 54 anos, o psicólogo Marcos Rogério, de acordo com as investigações, vinha usando da profississão para molestar adolescentes na faixa etária dos 14 anos. Sete casos teriam sido comprovados. As investigações tiveram início em setembro de 2010, na cidade de Mamanguape, onde o psicólogo prestava serviço voluntário a uma organização não governamental (ONG) – Centro de Educação Produtiva (CEP) –, atendendo adolescentes em situação de vulnerabilidade, isto é, adolescentes que já tinham um processo de violência, com sofrimento familiar e estavam precisando de amparo e apoio para serem reinseridos no seio da sociedade e da família.
Tudo começou com denúncias que chegaram à Promotoria de Justiça de Mamanguape em que os denunciantes diziam que dois adolescentes estariam sendo vítimas de aliciamento por parte do Marcos Rogério, que os estava atendendo na condição de terapeuta. Iniciadas as investigações, pôde-se constatar a veracidade dos dois casos.
Assessoria do MPPB
em João Pessoa - 15/12/2025





