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Falta de dinheiro deixa sem remédios 59% de idosos

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publicado em 08/03/2021 às 09h52
atualizado em 08/03/2021 às 09h03
Foto: Reprodução/Ministério Público da Paraíba (MPPB)

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa (IFEPEC), o ‘Estudo do Mercado Sênior nas Farmácias’, apontou que a falta de dinheiro impacta o público idoso, sendo que 59% entre 2.200 consumidores consultados afirmaram que algumas vezes deixaram de comprar medicamentos por falta de dinheiro. O estudo tem como objetivo entender melhor a atual realidade desse grupo etário quando o assunto é a sua saúde, a prevenção e os seus hábitos de consumo.

A pesquisa ainda percebeu que os entrevistados não possuem o costume de analisar preços, já que a maioria afirmou não ter pesquisado preços em outras farmácias, 73%. Ainda como impacto dos preços, se observa que medicamentos genéricos, por serem geralmente mais baratos, foram os produtos mais adquirido pelos consumidores, com 66%, seguido por medicamentos de marcas (42%) e não medicamentos (27%), lembrando que os consumidores podem adquirir mais um tipo de produto por ida à farmácia.

Também se observa que se tem uma relutância desse público em utilizar serviços farmacêuticos, sendo que apenas 17% dos entrevistados afirmaram ter utilizado algum serviço do tipo nos últimos 90 dias.

Além disso, mesmo com a necessidade de isolamento social, 91% desses consumidores afirmaram que realizam compras de forma presencial. Já compras por WhatsApp ou APPs são utilizadas por 16% dos participantes, 14% usam telefones e apenas 4% sites.

Um dos principais resultados registrados foi o fato desse público ter como principal fator para a definição de uma farmácia o preço, sendo que 91% dos entrevistados apontaram esse item. Na sequência, os demais fatores foram localização, para 64%, e estacionamento, para 63%, dos entrevistados, sendo que o entrevistado poderia optar por mais de uma opção. Participaram da pesquisa 2.200 consumidores com 50 anos ou mais e 300 cuidadores de idosos em todo o país.

Ponto muito relevante desse público é que a maioria (67%) costuma pagar os medicamentos que compram, prioritariamente. Já 29% retiram no SUS, posto de saúde ou Farmácia Popular e só para 4% os medicamentos são pagos por parentes.

MaisPB

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