João Pessoa, 22 de fevereiro de 2021 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O Bolsa Família fechou janeiro com 1,35 milhão de famílias na fila para entrar no programa, o que equivale a quatro milhões de pessoas. Sem o auxílio emergencial, o número tende a crescer nos próximos meses. Oficialmente, a fila é composta por famílias que estão no Cadastro Único, não recebem o benefício, mas atendem a pelo menos um dos seguintes critérios:
• Renda por pessoa de até R$ 89 por mês (extrema pobreza);
• Renda por pessoa entre R$ 89,01 e R$ 178 por mês, desde que a família tenha criança ou adolescente de 0 a 17 anos (pobreza).
Até dezembro, quem estava no Bolsa Família e também preenchia os requisitos do auxílio emergencial recebia apenas o que fosse mais vantajoso. Como o auxílio emergencial não foi prorrogado para 2021, o Bolsa Família volta a ser o principal programa de distribuição de renda no Brasil.
Em janeiro, segundo o Ministério da Cidadania, 14,2 milhões de famílias receberam o benefício, ao custo total de R$ 2,7 bilhões. Cerca de 88% dessas famílias estavam recebendo o auxílio emergencial (que atendeu ao todo 68 milhões de pessoas com pelo menos uma parcela de R$ 600).
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