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A secretária municipal de Saúde e o presidente da Câmara Municipal de Alagoa Nova, no Brejo paraibano, se pronunciaram, na noite desta quarta-feira (7) sobre o impasse na aprovação de uma suplementação orçamentária. A Prefeitura afirma que os serviços de saúde já estão paralisados porque a gestão não conseguiu autorização do Poder Legislativo para utilização de recursos municipais.
Ao programa Hora H, na Rede Mais de Rádio, a gestora da Saúde, Érika Fernandes Medeiros, disse que após Projeto de Lei reprovado pelos parlamentares “não restou outra alternativa” a não ser paralisar as atividades em saúde, como na Unidade Mista de Saúde, e outros setores da gestão municipal.
“Nós temos toda uma equipe para funcionar. O que não temos é autorização para contrair a despesa de pagar um médico, um enfermeiro. Infelizmente quem se prejudica é a população”, disse a secretária.
Ela disse que o fato foi comunicado ao Conselho Regional de Medicina (CRM) e ao Ministério Público Estadual (MPPB) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB).
Também ao Hora H, o presidente da Câmara Municipal, vereador Ícaro, disse que o Projeto que pedia a suplementação orçamentária não especificava em que áreas esses recursos seriam aplicados. Além disso, o parlamentar garantiu que a saúde ainda dispõe de recursos da ordem de R$ 2,5 milhões.
“Se ele (prefeito) tivesse dito no documento que a pasta da Saúde estava precisando desse dinheiro acredito que, automaticamente, os vereadores iriam autorizar. Mas ele não diz onde vai gastar esse dinheiro. Portanto, a nossa desconfiança. Ele fechou as unidades de saúde, unicamente para pressionar os vereadores”, destacou.
Roberto Targino – MaisPB
ENTREVISTA À REDE MAIS - 10/11/2025