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Brasileiros usam GPS para ratrear filhos, esposas e maridos

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publicado em 06/01/2013 ás 10h11

 Caso você não circule com um no carro, certamente conhece alguém que circula. E é provável que tenha outro em seu celular ou tablet. Talvez até já tenha ouvido falar que dá para acoplar um terceiro na coleira de seu cão. Agora, o que ainda não é nem de longe popular no País é o uso do GPS — sistema de posicionamento global, na sigla em inglês — em pessoas. Sim, principalmente em crianças, adolescentes, idosos e deficientes.

Empresas brasileiras já vendem o equipamento. Os preços vão de R$ 499 a cerca de R$ 800 (alguns com assinatura anual). A prática não é ilegal, mas levanta questionamentos. Afinal, como ficam os direitos constitucionais de ir e vir e a privacidade? É o que explica Augusto Marcacini, presidente da Comissão da Sociedade Digital da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil).

— Não se infringe nada disso quando o monitoramento é autorizado. Já o aspecto psicológico foge ao Direito.

Os aparelhos pesam de 40 a 85 gramas, podem ir no bolso, na mochila, no cinto e, além de fornecer a localização, delimitam perímetros por hora do dia e enviam SMS e e-mail a destinatários predeterminados quando uma "cerca virtual" é pulada.

O curioso é que a origem do rastreamento humano no Brasil tem relação com o rastreamento de gado, segundo conta Aécio Flores, diretor de Tecnologia da gaúcha Planejar. O País tem o maior rebanho do mundo.

— Atuamos na localização bovina desde os anos 1980 e usamos o que aprendemos no campo para criar o GPS ME, posto à venda no mês passado com tecnologia nacional.

Estadão

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