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Augusto Aras, Procurador-Geral da República, recusou-se nesta sexta-feira (31) a ouvir críticas de subprocuradores a seus ataques às forças-tarefa da Operação Lava Jato durante reunião do Conselho Superior do MPF destinada à discussão do orçamento para 2021.
O PGR afirmou que não aceitaria um “ato político” na sessão e alegou que, após o debate, responderia aos colegas com a “documentação” de que dispunha.
Discussão em sessão do MPF: Nicolao Dino fazia uma fala criticando Augusto Aras, o PGR tentou interromper e teve início o bate-boca pic.twitter.com/TpdrV7okRw
— Samuel (@SamPancher) July 31, 2020
No início da sessão, o subprocurador Nicolao Dino pediu o uso da palavra para ler uma manifestação elaborada por ele em conjunto com outros subprocuradores, que criticava o PGR por recentes declarações que criticaram a Operação Lava Jato, mas foi interrompido por Aras.
“Vossa excelência, com o peso da autoridade do cargo que exerce, e evocando o pretexto corrigir rumos ante a supostos desvios das forças-tarefas, fez graves afirmações em relação ao funcionamento do Ministério Público Federal em debate com advogados”, disse Dino, imediatamente interrompido pelo procurador-geral. Aras afirmou que a sessão foi convocada para discutir orçamento, e que a manifestação deveria ser feita depois da sessão.
MaisPB
OPINIÃO - 18/03/2024