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Internação compulsória de dependentes começa hoje em São Paulo

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publicado em 21/01/2013 ás 09h53

 As internações involuntárias de dependentes químicos terão início nesta segunda-feira (21) em São Paulo. O Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod), no Centro, passará a ter juízes e promotores de plantão, das 9h às 13h, para atender medidas de urgência em casos de necessidade de internação involuntária.

Grupo protestou nesta manhã em frente ao Cratod contra a medida. Cinquenta agentes farão abordagens nas ruas. Os dependentes passarão por uma consulta médica para fazer uma avalição de seu estado de saúde. Se for atestado que o viciado não tem domínio da sua própria saúde e condição física e este se negar a receber tratamento, o juiz poderá determinar sua internação imediata.

As famílias dos dependentes também poderão pedir ajuda, segundo a secretária da Justiça e da Defesa da Cidadania, Eloisa de Sousa Arruda. O resgate poderá ser acionado. Se, após a avaliação médica, o viciado não quiser continuar internado, será acionado o plantão de justiça caso ele corra riscos. Os pedidos de internação serão também avaliados pela Defensoria Pública e pelo Ministério Público.

Atualmente, existem 700 vagas abertas em todo o estado para internação de dependentes de álcool e drogas. Durante a internação, eles terão um acompanhamento de um programa de reinserção.

Operação

Em 3 de janeiro de 2012 foi intensificada a Operação Integrada Centro Legal, com objetivo de combater o tráfico e dar tratamento aos usuários com ações de agentes de saúde, sociais e da Polícia Militar e Guarda Civil Metropolitana.

Depois de a operação começar, o número de vias da região frequentadas por usuários saltou de 17 para 33. O levantamento é da Coordenadoria de Atenção às Drogas, órgão ligado à Secretaria de Participação e Parceria da Prefeitura. Agentes da pasta tiveram de ampliar o monitoramento das vias no Bom Retiro, Santa Cecília e República. Os craqueiros se espalharam após forças policiais tentarem expulsá-los da Luz.

Alegando que os dados são irrelevantes diante de toda a ação, a administração pública não forneceu à equipe de reportagem o mapa atualizado com os nomes das ruas e avenidas.

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