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Ontem, que bom!. Hoje, aí está. Amanhã, como será?!…

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publicado em 08/06/2020 às 05h28

Liguei o carro, que demorou a pegar porque há dias não era utilizado. E “saí por aí”, só pra ver como a cidade está. Vi as ruas desertas e onde tinham algumas pessoas que eu não sabia se as conhecia face seus rostos semi-encobertos por máscaras contra o novo coronavírus. Lembrei-me de Raul Seixas cantando “o dia em que a terra parou”, sem me iludir tratar-se de um sonho, pois, corresponde a um cenário real.

Voltei meus pensamentos para um ontem, não só um ontem distante como aquele mostrado por Ataulfo Alves em “Meus tempos de criança”, em  que destaca os “domingos, missa na matriz” e os “jogos de botões sobre a calçada”, porém, também, um ontem recente, a exemplo do 8 de março deste ano, em que e houve uma festa tão bonita, cheia de abraços, promovida pela APCA (Academia Paraibana de Ciência da Administração) pela passagem do Dia Internacional da Mulher e com homenagens especiais à acadêmica Rosa Gondim (que recebeu certificado de “honra ao  mérito” pelas mãos da acadêmica Ozanira Maia) e à empresária Beatriz Ribeiro (que recebeu idêntico diploma pelas mãos da acadêmica Luciana Rabay).

Meus pensamentos, agora, buscam uma resposta à pergunta: “Amanhã, como será?”. A propósito, Roberto Carlos, antes de dizer “minha alegria é triste”, já dissera ser “difícil olhar o mundo e ver  o  que ainda existe”. E Simone, cantando poema de João Sérgio, enfatiza iguais preocupações fazendo ecoar: “Como será  amanhã/  Responda quem puder/ O que irá me acontecer/ O meu destino será o que Deus quiser”.

Retornando ao lar e passando pela beira-mar (Bessa), observo-a também deserta, só “colorida” por muitos “cones” de trânsito, ali postos para indicar “não estacione”. Após colocar o carro na garagem do condomínio e evitando usar o elevador, subo até ao 3° andar pela escadaria e, ao chegar ao apartamento, minha filha Mariana vai dizendo: “Painho, vá logo tomar banho!”. Já saído do banheiro, duas outras vozes, como em coro (as netas Ana Cecília e Ana Clara), suavizam: “Vovô, venha ver como o mar está lindo!”. Constato e também levo o olhar aos céus, confiando em Deus de que esta pandemia “vai passar”… e vamos todos cantar: “Obrigado, Senhor, por mais um dia/ Obrigado, Senhor, o sol nasceu/ Obrigado, Senhor, pela natureza/ Obrigado, Senhor, pela esperança !…”.

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