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Demissão de Teich da Saúde provoca instabilidade

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publicado em 15/05/2020 às 19h08
atualizado em 16/05/2020 às 05h42

O vice-presidente da Associação Médica da Paraíba, Ronald de Lucena Farias, apontou ‘instabilidade no Ministério da Saúde’ após a demissão do oncologista Nelson Teich nesta sexta-feiras (15). Teich estava no cargo há menos de um mês quando foi chamado por Jair Bolsonaro para substituir Henrique Mandetta.

“Em menos de um mês nós tivemos a presença de dois ministro. As equipes medicas ficam esperando uma liderança do ministro da Saúde para orientar a condução dos protocolos de enfrentamento do novo coronavírus. Estamos estarrecidos com essa instabilidade”, declarou Ronald em entrevista ao Hora H, da Rede Mais de Rádio.

Farias criticou ainda o uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19. Para o neurologista, o medicamento ainda necessita de “estudos científicos mais fortes” e é uma aposta que não deve ser vista como tabua de salvação.

“Existe uma expectativa muito grande na hidroxicloroquina como uma aposta inicial e ao meu ver não devemos encarar como tabua de salvação, para adotar uma conduta mais rigorosa ou flexiva do isolamento. Ainda precisamos de estudos científicos mais fortes para apoiar essa tese”, disse

De acordo com o jornal Estadão, o presidente da República Jair Bolsonaro mandou o general Eduardo Pazuello, secretário executivo do Ministério da Saúde, assinar o novo protocolo da pasta que libera o uso da cloroquina até mesmo em pacientes com sintomas leves da covid-19.

MaisPB

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