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visita surpresa a JP

Moro defende operação Calvário e elogia Gaeco

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publicado em 17/02/2020 às 12h25
atualizado em 17/02/2020 às 13h46

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, esteve em João Pessoa nesta segunda-feira (17) para visitar a Superintendência da Polícia Federal da Capital. Durante a coletiva de imprensa, Moro elogiou as operações deflagradas na Paraíba de combate à corrupção.

“Dos principais males que têm afetado o Brasil são a corrupção e criminalidade. A Superintendência da PB tem se destacado nesses casos. Em recentes operações, algumas não tão recentes como a Xeque-Mate, mas temos as operações Calvário e Pés de Barro, tudo feito de forma independente, mas o Ministério incetiva. Nós temos incentivado a integração entre as Polícias Federal e Rodoviária Federal com as polícias local. Aqui, na Paraíba, tem havido uma excelente integração com o Gaeco do Ministério Público Estadual. Fica meu elogio ao Gaeco e ao trabalho que vem sendo feito. O que eu tenho é que o Gaeco da Paraíba tem trabalho junto com a Polícia Federal. Cabem todos os elogios”, disse.

Moro não quis entrar no mérito do caso da Operação Calvário, que investiga uma possível organização criminosa que seria liderada pelo ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) e teria desviado cerca de R$ 134 milhões em contratos firmados entre o Estado e organizações sociais. O ministro disse, porém, que a visita ao estado já estava prevista na agenda anteriormente e não tem qualquer relação com o julgamento do habeas corpus de Ricardo, que irá a julgamento nesta terça-feira (18) na Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

“A Polícia Federal trabalha de forma independente e autonomia junto as instituições. Não cabe ao Ministério da Justiça discutir casos ou provas, o que foi feito ou o que não foi feito. Particularmente eu confio na Polícia Federal. A minha visita hoje é pura coincidência. A visita já estava planejada há muito tempo, desde a inauguração do prédio, na minha agenda estava há mais de um mês. O apoio que o Ministério dá a Polícia Federal e em particular a esses trabalhos que vêm sendo realizados, não tem qualquer relação com esse habeas corpus”, disse.

Wallison Bezerra – MaisPB

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