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A arborização urbana

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publicado em 07/01/2020 às 17h14

Recentemente lemos artigo de autoria do escritor Nelson Barros, no qual, já no título, ele assevera, em relação à cidade de João Pessoa, que “Era uma vez a Capital das Acácias…”. E, nostalgicamente, lembra que, quando aqui chegou, pra ele era “a cidade mais linda do mundo… por dentro e por fora!” (“Tinha mata… árvore por todo lado, com palmeiras imperiais, jambeiros por toda parte, colorindo as ruas com o fúcsia de um poema de Vitória Lima”). Reporta-se, até, ao “encontro do mar com a mata no Cabo Branco”.

Instigado por esse cenário traçado por Nelson Barros, pesquisamos sobre as cidades mais verdes do Brasil, e, face essa pesquisa, também fomos lembrados de que João Pessoa já foi considerada a cidade mais verde do Brasil e a 2ª do mundo, perdendo apenas para Paris!

Mas, de uns anos pra cá, muito se fala que a cidade mais verde do Brasil, desde 2010, e conforme o censo da época, é Goiânia, seguida de Campinas, Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba. E que até Recife sobrepõe-se a João Pessoa.

Todos sabemos que “a arborização é essencial a qualquer planejamento urbano e tem funções importantíssimas como as de propiciar sombra, purificar o ar, atrair aves, diminuir a poluição sonora, constituir fator estético e paisagístico”, etc. Esta questão da arborização urbana, seja no aspecto preservativo, seja no de novos plantios, corresponde a uma pauta que sugeriríamos ser inserida nas ações da Prefeitura de João Pessoa, especialmente por suas Secretarias do Meio Ambiente e do Turismo, por óbvio que com a do Planejamento. Esta sugestão foi levantada em uma das reuniões, em fins do ano passado, da APCA (Academia Paraibana de Ciência da Administração). E, em nome dela (APCA), aqui registramos para apreciação, colocando-nos à disposição para uma “mesa redonda” sobre o assunto.

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