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crise na Bolívia

Evo afirma que polícia tem ‘mandado ilegal’ de prisão

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publicado em 11/11/2019 às 09h37
atualizado em 11/11/2019 às 06h38

A oposição boliviana pretende levar a julgamento o ex-presidente Evo Morales, que renunciou neste domingo (10) e outros membros de seu governo, anunciou o líder opositor Luis Fernando Camacho.

“Agora nasce uma nova Bolívia, não podemos seguir encobrindo ninguém por amizade. Vamos iniciar processos de responsabilidade ao presidente Evo Morales, ao vice-presidente, a todos os seus ministros, absolutamente a todos, porque eles fizeram parte das mortes”, acusou Camacho, em um vídeo divulgado na noite de domingo, segundo o jornal La Razón.

“Comecemos julgamentos aos delinquentes do partido do governo, colocando-os presos. Amanhã [segunda] começamos os processos”, disse, assegurando que não se trata de vingança, mas de “Justiça divina”.

Na manhã desta segunda (11), Evo disse que sua casa e a de sua irmã foram atacadas e que houve ameaças de morte a ministros e seus filhos. “Os golpistas (…) agora mentem e tratam de nos culpar pelo caos e violência que eles provocaram. Bolívia e o mundo são testemunhas do golpe”.

Evo agradeceu também ao apoio que recebeu. “Me emocionaram até me fazer chorar”.

Na noite de domingo, Evo afirmou, em uma rede social, que um policial disse ter um mandado para prendê-lo. No entanto, o comandante nacional da Polícia, Vladimir Calderón, disse à imprensa local que não há ordens de prisão contra o ex-presidente e membros do governo.

Folha

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