João Pessoa, 12 de abril de 2013 | --ºC / --ºC
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O coordenador geral do Samu de Sousa, o médico José Augusto Braga, teve contato com a redação do portal MaisPB, nesta sexta-feira (12) para dar a versão da instituição sobre a denúncia do radialista Mamédio de Roque, se queixando ter esperado quase 40 minutos para que uma viatura viesse atender sua mãe.
Segundo Augusto, o atendimento só não foi feito de imediato por que as cinco viaturas da cidade estavam em ocorrência, já que ela cobre grande parte dos municípios vizinhos.
“Ao tomar conhecimento da denúncia, fui checar o que eu havia acontecido. Analisando a grade de ocorrência no horário, constatei que de fato não havia nenhuma das cinco viaturas livres”, explica o médico.
Ainda em suas explicações, o coordenador afirma que Mamédio sabia da situação, pois foi deixado claro durante a ligação que, naquele instante, todas as ambulâncias estavam em atendimento.
“O que revolta é a má fé utilizada por ele. Ele sabia que, naquele instante, era impossível atendê-lo com a velocidade que queria. Aproveitou a situação para fazer um palanque político”, dispara José Augusto, lembrando que Maédio faz parte do grupo de oposição ao prefeito André Gadelha. “A família dele é da oposição. Ele só achou que ia ser como antigamente: que ele ia atacar o Samu e não ter quem defender”, destacou.
Em defesa da instituição que coordena, José Augusto lembra que as viaturas chegam a fazer 1000 atendimentos por mês, sem contar os 1500 atendimentos feitos por telefone, onde podem ser indicadas medicações. “Essa ação se chama ‘telemedicina’, que só o Samu pode fazer”.
Por coincidência, no dia da queixa do radialista, a cidade de Sousa está recebendo do ministério da Saúde mais duas ambulâncias.
“Por coincidência estou saindo agora para a solenidade de entrega dessas viaturas”, declarou Augusto.
MaisPB
ZONA AZUL - 12/11/2025