João Pessoa, 16 de abril de 2013 | --ºC / --ºC
Dólar - Euro
O empenho do aparelhamento policial do Estado com vistas à imediata elucidação do crime ocorrido na madrugada do último sábado (13) no Município de Alagoa Nova/PB, quando marginais de alta periculosidade amarraram e degolaram o vigilante Bruno Pereira Rocha, de 25 anos, no interior do Matadouro Público Municipal, foi solicitado pelo deputado estadual Ivaldo Moraes (PMDB) por meio de requerimento apresentado à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.
O apelo é endereçado ao secretário de Estado da Segurança Pública, Cláudio Coelho Lima, e ao comandante geral da Polícia Militar do Estado da Paraíba, coronel Euller Chaves, com cópia para o delegado geral da Polícia Civil em Campina Grande/PB, Marcos Paulo dos Anjos, e para o comandante do 10º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Ysmar Mota Soares.
“Na madrugada de sexta-feira (12) para sábado (13), a população de Alagoa Nova/PB foi surpreendida com mais um crime bárbaro cometido por marginais que vêm agindo livremente na região do Brejo paraibano em razão da completa falta de segurança a que está exposta a nossa sociedade. Desta vez a vítima foi o vigilante público Bruno Pereira Rocha, de 25 anos de idade, que era funcionário concursado da Prefeitura do Município”, lembrou o deputado em pronunciamento na Tribuna da Assembleia.
Nascido no dia 16 de junho de 1987, no Sítio do Geraldo, na zona rural de Alagoa Nova/PB, o vigilante Bruno Pereira Rocha se encontrava em serviço no Matadouro Público Municipal quando foi surpreendido por marginais que arrobaram o portão do estabelecimento para retirar animais que estavam retidos por infração ao Código de Postura do Município. Sem qualquer chance de defesa, pois estava desarmado, conforme ressaltou Ivaldo, o vigilante foi amarrado e em seguida agredido a golpes de faca na altura da nuca e nas costas, tendo seu pescoço degolado.
“Logo após o assassinato, que chocou a sociedade local, a Polícia manifestou a crença em crime de latrocínio, tendo em vista o fato de os marginais terem roubado alguns cavalos que se encontravam apreendidos no local, conforme matérias jornalísticas divulgadas pela Imprensa da região. Levantou-se também a hipótese de ‘richa’, mas em nenhum momento falou-se na possibilidade de haver mandantes para o crime, hipótese esta que não pode nem deve ser descartada”, observou.
Em operação conjunta, e após receberem informações anônimas, as Polícias Militar e Civil prenderam nesta segunda-feira (15) dois jovens e apreenderam três menores acusados de assassinar o vigilante Bruno Rocha. Conforme notícia divulgada na Imprensa local, foram presos João Batista Silvério, de 19 anos, e o pedreiro Alecsandro Mariano da Silva, de 27, ambos moradores de localidades próximas ao local do crime, que “vão responder por latrocínio (roubo seguido de morte) e formação de quadrilha”.
“Mais uma vez não se fala na possibilidade de haver mandante (ou mandantes) para o crime, mas o povo de Alagoa Nova exige que o crime seja investigado em todas as suas possibilidades, para que todos os responsáveis pelas atrocidades cometidas contra o vigilante Bruno Pereira da Rocha sejam severamente punidos”, enfatizou o deputado peemedebista.
E acrescentou: “A sociedade de Alagoa Nova e das demais cidades da região do Brejo paraibano exige providências urgentes contra a onda de crimes cada vez mais cruéis que atinge a região, como também as demais regiões da nossa Paraíba, sem que nada de concreto seja feito para identificar, prender e punir os marginais, e para que se possa devolver a realidade de segurança que hoje parece ser um sonho distante e impossível para o nosso povo”.
Assessoria de Ivaldo Moraes
CABEDELO - 13/11/2025