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8% no diesel: e agora, Prefeituras?!…

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publicado em 01/12/2013 às 17h41

O Governo Federal autorizou que se efetivasse o aumento nos preços dos combustíveis. O menor aumento, de 4%, foi em relação à gasolina… e 8% (o dobro) sobre o diesel. Relativamente ao diesel, em fins de janeiro deste ano já acontecera um aumento de 5,4%… e em começo de março mais 5%. Significa que 5,4%, mais 5% e mais 8%, calculados um sobre o outro, corresponde, neste ano 2013, a um aumento de nada menos do que 19,52%, sem se contar com um tal “aumento de pauta” que, mesmo em fraçõezinhas de “zero alguma coisa”, mensalmente recai sobre o preço do diesel.

Alguns renomados economistas expressaram-se na mídia nacional dizendo que o Governo precisava assim proceder para salvar a Petrobrás.
E da salvação das demais empresas, especialmente aquelas cujos serviços dependem preponderantemente desse combustível (consequentemente mais encarecendo seus custos), quem cuidará?!…

E o equilíbrio das contas do simples trabalhador que, já agora, até na feira semanal, passa a sentir aumento em suas despesas porque o preço de alguns produtos também aumentou em decorrência do aumento no preço dos serviços de frete cobrados pelo transporte que depende desse diesel?!…

E como ficam as Prefeituras das médias e grandes cidades brasileiras para cumprirem suas obrigações perante as empresas de transporte coletivo urbano no sentido de lhes garantirem o equilíbrio financeiro para delas poderem exigir a prestação de um serviço satisfatório à população?!…

Quando a Semob, daqui de João Pessoa, fez os cálculos tarifários em dezembro de 2012 para autorizar a cobrança de nova tarifa em janeiro de 2013, incluiu naqueles cálculos o preço do litro de óleo diesel em R$ 1,87. Só os 19,52% do aumento autorizado este ano pelo Governo Federal já correspondem a exatos 36,5 centavos de real. Este valor (R$ 0,365) incidindo, como incidem, sobre cerca de 1,7 milhão de litros de óleo diesel consumidos mensalmente por um sistema de transporte coletivo como o desta capital, dá um acréscimo de custo que o próprio leitor pode estimar!

Isto: o Governo Federal autorizou o aumento da gasolina e do diesel, este em 8%. E deixa o “abacaxi” para as Prefeituras que têm a obrigação de garantir às empresas concessionárias do transporte coletivo urbano o equilíbrio financeiro para poderem operar esses serviços de forma satisfatória para a população.
E agora?! O que fazer?!

A jornalista Lena Guimarães, em sua coluna na edição deste domingo, 1º de dezembro, no Correio da Paraíba, fez alusão ao assunto, indicando “o abrir mão” de impostos pelas três esferas de governo para que um aumento de diesel, como este, só chegue à população “dentro da realidade da grande maioria”.

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