João Pessoa, 26 de abril de 2013 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Todo o mundo quer saber se –e por que– os irmãos Tsarnaev detonaram duas bombas durante a Maratona de Boston, na semana passada. E uma altamente treinada equipe de interrogadores espera obter essas respostas.
Curiosamente, a melhor ferramenta de interrogatório pode ser uma lata de Coca-Cola na mesa.
"Spike" Bowman, ex-funcionário jurídico do FBI, conta que oferecer ao suspeito algo que ele quer –seja uma lata de Coca no começo da sessão ou uma redução em sua acusação, mais tarde– ajuda a que se estabeleça um relacionamento.
E, assim que o interrogador cria vínculo com o suspeito, as coisas ficam mais fáceis. "Você tende a conversar com pessoas amigáveis", diz Bowman.
Independentemente de quais sejam os métodos usados pelos investigadores do atentado em Boston, eles parecem ter funcionado até agora. O único suspeito vivo, Dzhokhar Tsarnaev, de 19 anos, aparentemente começou a se abrir.
Ainda hospitalizado com ferimentos a bala, ele informou, segundo a polícia, que ele e seu irmão Tamerlan (que morreu em confronto com policiais) agiram sozinhos.
Disse também, pelo que uma autoridade governamental informou à rede CNN, que seu irmão foi o idealizador dos ataques e que este queria "defender o Islã".
Uol
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