João Pessoa, 03 de setembro de 2013 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A decisão do Conselho Regional de Medicina (CRM) de interditar eticamente o setor de urgência e emergência Arlinda Marques, em João Pessoa, pode parar na Justiça. Após saber das pretensões do CRM para a próxima quinta-feira (5), o secretário de Saúde, Waldson Sousa, anunciou que está contanto o setor jurídico da pasta para saber as medidas que serão tomadas, caso a ameaça do conselho venha a ser concretizada.
“Estamos acionando a nossa assessoria jurídica para tratar da questão como temo feito outra vezes”, afirmou.
Em contato hoje pela manhã com a imprensa, Waldson Souza considerou que a atitude do CRM como “irresponsável” pois, de acordo com o gestor da Saúde, os outros hospitais da Capital já apresentam vários problemas e não teriam como atender a demanda, caso o atendimento no Arlinda Marques deixe de ocorrer.
Waldson Sousa afirmou ainda que a interdição não é entendida como “viável” pois, segundo ele, o Arlindo Marques é o maior hospital em cirurgia pediátrica e também não foi feito nenhuma comunicação a Secretaria de Saúde sobre o caso.
“A gente não tem nenhuma sinalização de entrega de plantões e não é possível que a imprensa saiba disso antes dos tramites normais e administrativos que o CRM deveria adotar”, argumentou.
O CRM alega como motivo para a interdição a falta de médicos plantonistas. De acordo com o diretor do departamento de fiscalização da instituição, Eurípedes Mendonça, a escala que tinha quatro médicos, mas passou a ter um após negociações com o Governo para equiparar de valores dos plantões com os dos médicos que atendem no Edson Ramalho e na Maternidade Frei Damião.
Roberto Targino – MaisPB
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