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O ex-comandante da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha, major Edson Santos, e quatro policiais da unidade devem ser indiciados sob acusação de tortura seguida de morte e ocultação de cadáver do ajudante de pedreiro Amarildo Souza, 43.
Ontem o delegado responsável pelo inquérito, Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídios, e promotores do Ministério Público que acompanham o caso passaram a tarde reunidos discutindo os passos finais do relatório.
A tendência é que, além do indiciamento, seja pedida a prisão preventiva dos cinco policiais militares suspeitos de envolvimento com o desaparecimento do pedreiro.
Ouvido pela Folha no fim de semana, o major Edson Santos disse que as acusações sobre seu envolvimento com o sumiço de Amarildo "não são verdadeiras".
Amarildo desapareceu no dia 14 de junho, depois de ter sido levado por policiais militares para a sede da UPP da favela. Na véspera, uma operação policial havia prendido 21 pessoas sob acusação de envolvimento com o tráfico.
O delegado leva em conta os depoimentos de testemunhas sobre a atuação dos agentes da UPP e as contradições encontradas nas declarações dos policiais.
Folha.com
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